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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Lá vamos nós para a Baixada para mais uma chamada “missão impossível”. Não que vencer os mineiros do Cruzeiro seja algo impossível, mas o que me tira o sono é que estamos a três rodadas do final do Campeonato Brasileiro e o Atlético carrega mais uma vez a sina de que é um dos possíveis rebaixados. E o pior, não adianta reclamarmos deste rótulo, afinal de contas as nossas últimas campanhas demonstram isso. Portanto, antes mesmo de começar qualquer competição nacional o Rubro-negro já sai perdendo e só demonstra no decorrer dela que os entendidos da bola estavam parcialmente ou totalmente corretos. A única forma de mudarmos essa história é dentro de campo, montando um time competitivo e ganhando títulos.
Além da calculadora (que para mim já virou acessório obrigatório faz tempo), o torcedor atleticano pode se apegar ao fato do técnico Antônio Lopes ter um aproveitamento de mais de 70% (nesta última passagem no comando técnico do Furacão) em jogos dentro da Baixada, foram até agora cinco vitórias e quatro empates e esse retrospecto deve aumentar ou pelo menos se manter nas próximas duas rodadas, contra o Cruzeiro e contra o Botafogo. Além disso, a força da torcida atleticana que entende que o momento, mais uma vez, é delicado, é o que realmente deve pesar como fator positivo para vencermos mais uma vez essa batalha contra o rebaixamento.
A única coisa que me chateia é que ano após ano a maioria dos colunistas do site e vários torcedores no Fala Atleticano alertam, falam, reclamam e parece que tudo entra por um ouvido e sai pelo outro e acabamos nos tornando repetitivos e até chatos, porém não devemos desistir, pois quem sabe um dia alguém da diretoria nos lê ou nos escuta e acaba vendo que o futebol atleticano deve ser tratado de uma forma diferente, com carinho, pois a torcida atleticana está cansada de campanhas pífias como as dos últimos quatro anos.
Não preciso convocar a torcida atleticana para o jogo do próximo sábado, somos sabedores da nossa obrigação, a Baixada estará lotada e não tenho dúvidas que as vozes vindas das arquibancadas vão impulsionar o time dentro de campo para uma grande partida e se Deus quiser uma grande vitória. Com a palavra e com a bola nos pés os nossos jogadores.
Arbitragem mundial
Se servir de consolo para a arbitragem brasileira, o árbitro sueco Martin Hansson classificou a atual vice-campeã mundial de futebol, a França, para o mundial 2010 na África do Sul. Após a seleção francesa perder no tempo normal para a Irlanda por 1 a 0, o carrasco brasileiro na última Copa em 2006, Thierry Henry recebeu a bola dentro da área, após a cobrança de uma falta, dominou escandalosamente com o braço e passou a bola para Willian Gallas fazer o gol que garantiu a França na Copa do Mundo de 2010. Se a fase da arbitragem nacional não é das melhores a arbitragem internacional não fica para trás. Lamentável que a FIFA e os órgãos competentes do nosso futebol não se rendam aos tantos e modernos meios tecnológicos/eletrônicos para sanar as possíveis dúvidas oriundas de lances polêmicos como este, enquanto isso ficamos de mãos atadas e dependendo de atos duvidosos da arbitragem.
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