Jean Claude Lima

Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".

 

 

O dia do ídolo

14/11/2009


Há alguns meses, escrevi uma coluna chamada “ídolos de barro”, onde chamava atenção da nossa torcida para a necessidade cuidarmos melhor de nossa história. E cuidar de nossa história, significa valorizar aqueles que fizeram parte dela e que tornaram o Atlético o que ele é. A torcida do Fluminense, talvez até mesmo pelo desprendimento do povo carioca, está arrecadando fundos para Washington, que sofre de uma doença horrível. Isso é para mim uma forma especial e maravilhosa de tentar ajudar um atleta como ele foi.

Insisto sempre que somos senhores de nosso destino. E que de forma alguma, precisamos esperar que nossos heróis partam, para reconhecermos sua contribuição para o Furacão apenas depois da morte deles.

Por fim, chega a hora “h” do campeonato, onde vamos lutar pela permanência na série A do brasileiro, lutando contra o rival e dois clubes cariocas. Quero destacar um aspecto especial sobre a nossa campanha. Vocês imaginaram o nível de cobrança sobre a nossa diretoria se o rival estivesse bem? Se eles estivessem lá entre os quatro, na cabeça do campeonato, como será que estaria o ambiente na Baixada? E o contrário também é a plena verdade. Se nossa campanha fosse melhor do que a deles, de forma expressiva, a caos lá também seria grande. A cobrança seria potencializada e o tal centenário teria um sabor mais amargo ainda.

A mídia tenta criar um clima para ver “quem fica na frente’, o que eu considero uma coisa triste para nós, já que a nossa realidade nos levou bem próximos ao bi-campeonato brasileiro e ao título da libertadores.

Cair é um pesadelo que sequer deveria passar por nossas cabeças. Mas passa e é quase um castigo para uma torcida que tem dado respostas tão positivas aos apelos de marketing do Atlético. Merecemos mais e e queremos mais.

Que os deuses do futebol olhem por nós. E que os deuses da arbitragem iluminem a cabeça dos árbitros e fechem os bolsos deles e contas bancárias.


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