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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Galatto; Raul, Rhodolfo, Antonio Carlos, Chico e Netinho (Márcio Azevedo); Jairo, Julio dos Santos (Lima) e Marcinho; Júlio César (Wallyson) e Rafael Moura esse foi o time rubro-negro que foi a campo, na Baixada, contra o Coritiba, em 26 de abril de 2009, pelo Campeonato Paranaense. O resultado todos sabemos qual foi e nem gostamos de lembrar.
Porém, na semana que antecede um Atletiba, talvez se faça necessária essa lembrança, já que com ela constatarmos que, da equipe que perdeu aquele jogo, ao time que venceu o Santo André muita coisa mudou e não foi só na escalação.
A vontade não é a mesma, é muito maior. A disposição dos atletas que vão a campo, mesmo quando não trazem a vitória, deixa no torcedor a sensação de que pelo menos ela foi tentada, com todos os esforços.
Paralela a essa vontade, entra um componente destacado inclusive por nosso principal jogador: a grande melhora no preparo fÃsico dos jogadores. Do primeiro ao último minuto o gás é o mesmo e isso se reflete no trabalho que o Atlético dá para seus adversários, contrastando com a vulnerabilidade de antes.
Somado aos dois pontos citados tivemos a chegada de Antonio Lopes. O delega fez o simples e óbvio. Arrumou a defesa, que chegou a ser a pior do campeonato, e hoje se mostra segura e o principal, inteiramente formada por atletas da base, que com certeza tem muito a oferecer ao clube que os formou.
Voltando ao dia 26 de abril desse ano, o clube deixou uma dÃvida para com seus torcedores. Parte dela foi paga logo na sequencia, com a conquista do tÃtulo paranaense e outra parte está sendo paga com a boa campanha no returno do brasileirão, porém o débito ainda existe.
Agora no dia 25 de outubro deste ano, o clube pode quitar a dÃvida com seus torcedores, os mesmos que se associaram em massa a um clube que, em campo, não inspirava confiança, os mesmos que garantem ao Atlético a melhor média de público, entre as equipes paranaenses, mesmo brigando por todo o campeonato para não cair.
Quem for a campo no domingo, irá assumir uma responsabilidade que talvez nem sua fosse, mas ao mesmo tempo terão a chance de colher os louros da vitória daqueles que não tiveram competência para tal.
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