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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Mais um que veio e já foi
24/09/2009
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Zulu é o perfil do jogador que tem sido contratado pelo Atlético nos últimos anos, se destaca na segunda divisão de um campeonato estadual, algum "olheiro" bate o olho e acha que serve para o Furacão. Levanta a sua graninha, a sua comissão ou o seu salário mensal, o jogador nem bem chega, joga um ou duas partidas, mostra todas as suas "qualidades" e é encostado no CT do Caju até aparecer algum outro clube interessado no seu futebol.
IncrÃvel como isso vem acontecendo com freqüência no futebol do Rubro-negro. Em casos mais recentes tivemos Marcelo Macedo ou Marcelo Mariola, Maciel, Júlio César, Eduardo e Jorge Preá, além deste (somente atacantes) agora nos chega Brasão. Como bem comentado em sua coluna de ontem, o meu amigo Rogério Andrade expôs o que eu penso sobre a contratação de Brasão.
O jogador não tem culpa de nada, foi envolvido no negócio, porém, se ele é reserva de um time da segunda divisão terá como envergar a camisa de titular do Atlético Paranaense? DifÃcil, não?
Quando o atacante Jorge Preá aqui chegou escrevi uma coluna parecida com essa e é claro com a preocupação de não ser injusto com o jogador, mas de nada adiantou, além de não provar a que veio, o jogador teve poucas oportunidades para jogar e foi mais um jogador que veio, nem jogou e já se foi, assim como Zulu.
Até quando o futebol do Atlético será trabalhado e tratado com amadorismo? Não está na hora de alguém vir a público e explicar esse tipo de negociação? O técnico Antônio Lopes falou na terça-feira na rádio CBN que nem Brasão muito menos o zagueiro Everton (vindo do Botafogo de Ribeirão Preto) ele conhecia e que o único que ele tinha indicado era o atacante Rodrigo TiuÃ. E ainda tenho a cara de pau de perguntar: Como estes jogadores chegaram até o Atlético? Como conseguiram firmar um contrato com um clube que se diz de primeira divisão e trabalha como se estivesse na quarta divisão?
Faz tempo que o Atlético vem brincando de fazer futebol com o que tem na prateleira e vive se escorando nas paredes para não cair. Está na hora de pararem de brincadeira e formarem ao menos um time decente e respeitarem a torcida do Atlético que, diga-se de passagem, é o seu maior patrimônio.
De quebra no próximo sábado o Atlético enfrenta o lÃder Palmeiras no Parque Antártica, o time paulista vem desfalcado de três jogadores (Danilo, Pablo Armero e Cleiton Xavier) e o Atlético não terá Márcio Azevedo e nem Wallyson. Será que conseguimos colocar água no chopp do lÃder? É difÃcil, mas não custa tentar.
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