Jean Claude Lima

Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".

 

 

O importante são os três pontos

20/09/2009


Jogamos mal e quase fomos aniquilados pelo Sport no segundo tempo. E daí? Ganhamos o jogo e demos mais um passo para nos afastar da temida Zona do Rebaixamento. Tudo como deveria ser sempre que jogarmos em casa. Mas as vaias revelaram a insatisfação que está presente no coração da torcida. Não temos nenhum momento brilhante de nosso meio campo, pouca ou nenhuma criatividade no ataque e apesar de não termos tomado gols, uma certa instabilidade na defesa. Como colunistas, temos sempre que apontar isso, quase como se fosse um mantra, mesmo parecendo ser repetitivos. É assim que é!

E os que estão fora?

Venho acompanhando por várias razões programas de relacionamento dos clubes do brasileiros e da América Latina com seus torcedores. Em nosso estádio cabe uma parcela muito pequena da nossa massa de torcedores. É preciso criar mecanismos de relacionamento que possibilitem a relação dessa enormidade de pessoas com o Furacão, de uma forma que eles signifiquem fonte de receita e também ajudem a espalhar as nossas cores por todo Brasil. Isso é se preocupar com a formação de uma nova geração de torcedores, de forma profissional, criativa, sempre referenciada naquilo que há de mais moderno no mercado. Quem não prestar atenção nisso, corre o risco de ser asfixiado a longo prazo.

O Rio de Janeiro não foi tão lindo assim

Fui acompanhar o jogo no Rio de Janeiro contra o Botafogo. Aproveito a oportunidade para saudar nossos amigos atleticanos da cidade maravilhosa, que se arriscaram literalmente para ver o Atlético jogar em Engenho de Dentro, bairro onde fica o estádio. Saudações rubro-negras aos amigos da Embaixada, na figura do Mick, de meu amigo PC e do camarada Thiago "Faixa de Gaza". Só posso dizer que o estádio é muito legal, apesar de estar bem distante de cair nas graças do carioca, cuja ligação com o Maracanã é umbilical. Foi difícil digerir a derrota, pela maneira como ela ocorreu. Pior ainda foi aguentar a comemoração das pessoas do camarote vizinho, que deviam ter ligações com a diretoria do Botafogo. É sempre triste voltar para casa derrotado.


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