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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Fazendo história
23/08/2009
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Hoje o Clube Atlético Paranaense escreveu mais uma bonita página na sua história, aliás, não apenas na sua história, mas na história do futebol paranaense e consequentemente na história do futebol brasileiro.
Diante de mais de vinte e quatro mil torcedores o Rubro-negro inaugurou o setor Brasílio Itiberê na estupenda vitória sobre o vice-líder do Brasileirão 2009, o São Paulo. Para o torcedor atleticano uma vitória hoje (ontem) selaria um final de semana praticamente perfeito. O clima na Baixada estava novamente renovado e a torcida que já tinha jogado os noventa minutos ao lado do time contra o Barueri repetiu o feito numa festa ainda maior.
Hoje o Atlético está de parabéns. A gestão anterior onde tudo começou e a atual gestão devem celebrar esta data. Enfim, o Atlético realiza um sonho, do seu torcedor e principalmente dos seus idealizadores. O domingo foi de festa, tanto que torcedores de todos os cantos do Estado do Paraná vieram prestigiar o Furacão, como os meus amigos Laércio, Jaury e Diogo que se deslocaram de Guarapuava até a capital para acompanhar a inauguração do novo setor e a vitória do Atlético diante dos sempre fregueses bambis.
O domingo acabou de uma forma perfeita, as piadinhas feitas pelos favelados e pelos ervilhas com o famoso meio estádio tiveram o seu prazo de validade vencidos exatamente hoje. É uma pena para eles que só sabiam contar essa piada, já que um afunda na segundona e o outro comemorará o seu centenário sem ganhar nada ou quem sabe não ganham de presente um novo rebaixamento. A brincadeira acabou galera, respeitem o Clube Atlético Paranaense.
Os bambis tremeram
“A Arena não é bicho-papão, é um estádio normal como qualquer outro...”, eis as palavras proferidas pelo do zagueiro Miranda, do São Paulo, antes da derrota deste domingo para o Furacão da Baixada.
Os bambis vieram, viram e tremeram mais uma vez, principalmente aquele ingrato que um dia saiu daqui brigado com tudo e com todos. Hoje apanhou como gente grande, foi vaiado, foi hostilizado e no final das contas, depois de amarelar o jogo todo, acabou sendo substituído.
Um brinde ao zagueiro Miranda, que hoje bateu até na sombra e ganhou de presente um cartão amarelo no final do jogo, só para não ficar feio para o árbitro carioca que mais uma vez foi a sombra da arbitragem brasileira, minando todo o time do Atlético e deixando o time adversário passear em campo. E que dá próxima vez ele (Miranda) lave a boca com sabão para falar da Arena da Baixada.
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