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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Em um bate papo com um grande amigo, o mesmo disse que se a torcida do Atlético admira Mario Celso Petraglia, a torcida do Coritiba deveria endeusá-lo, já que se não fosse pelo gigantesco crescimento rubronegro o time alviverde estaria na marginalidade, vivendo apenas do tÃtulo brasileiro de 1985. O fato é que o Coritiba tentou copiar o modelo de gestão do Atlético, tendo a frente três mandatários, para não ver o trem passar e ficar parado na estação.
Fomos copiados e não recebemos os méritos disso e jamais receberemos.
Hoje é o Atlético que parece querer copiar o Coritiba, que nos últimos anos vive em clima de guerra, por uma batalha polÃtica de bastidores e nós, lamentavelmente, estamos tomando o mesmo caminho.
Cada vez mais correntes surgem em prol de um ou outro personagem, indiferente de quem sejam. Estamos aos poucos perdendo o que sempre tivemos como bem maior, a união.
A instituição está virando um palco dos que estão no clube, dos que estavam no clube e dos que querem estar no clube.
Gostaria de ver todos os atleticanos convergindo para um objetivo único, o Clube Atlético Paranaense. Gostaria de ver todos os atleticanos apoiando um objetivo especÃfico, o Clube Atlético Paranaense.
Não suporto mais ouvir alcunhas partidárias como: petraglistas, malucellitas, farinhaquistas, jofristas e todos os demais e ao mesmo tempo todos parecem esquecer que somos acima de tudo ATLETICANOS.
Temos que sempre relembrar que o que nos reúne é o grupo de jogadores fardados com o manto rubronegro, seja ele de 1949, 1982, 1995, 2001, 2004 ou 2009, nada mais e nem ninguém.
Cada vez mais, a genial frase do colega Prof. Sergio Surugi de que nada é impossÃvel para um Atlético unido está mais distante, o que é muito triste, afinal estamos a cada momento perdendo para nós mesmos, sem intervenção de arbitragem, do adversário, de ninguém. A cada nova discussão, a cada rixa, a cada momento de desunião acabamos marcando um gol contra.
Quando toda a torcida se voltar para o mesmo foco voltaremos a ser temidos. Que Deus e toda torcida me ouçam, Amém.
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