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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Responsabilidade
30/07/2009
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Após a nona derrota, em quinze jogos, no Campeonato Brasileiro o Atlético alcançou a marca do clube com mais derrotas no atual campeonato e continua figurando na zona de rebaixamento. Inclusive continuará por um longo perÃodo, afinal a tabela da classificação apenas reflete a fragilidade de um time fraco, sem conjunto, sem objetivo e sem a mÃnima vontade.
E é fácil, para o torcedor rubro-negro, identificar os responsáveis por esse momento.
Marcos Malucelli e Gláucio Geara tem contra si o fato de terem mantido uma base que todos sabemos não dar mais samba, mas sim curtir um samba e pagode. Uma rápida análise mostra que o grupo é fraco e precisa de reforços. Eles não quiseram ver isso e o resultado está aÃ.
Geninho e Waldemar Lemos também têm sua parcela de culpa, pois assumiram com a função de dar um norte, para um grupo rachado, e não obtiveram êxito. Geninho, por gratidão aos atletas que evitaram o rebaixamento no ano passado, mantinha no banco jogadores de maior qualidade que o titular da posição. Waldemar, com seu discurso calmo e passivo, apenas fez amigos no Atlético, nada mais.
Mario Celso Petraglia tem contra si o fato de ser o pai da criança, colocou no comando Marcos Malucelli e contratou grande parte dos jogadores do atual grupo(?) atleticano. Logo, também tem culpa no cartório. A seu favor pesa todo o seu trabalho no comando do clube, mas que não o isenta de seus erros.
Jogadores. Principais responsáveis pela atual momento. Seja pela falta de qualidade, disposição, ou pela simples falta de união. E aqui deve-se enquadrar todos os atletas: experientes e novatos. O fato é que todos recebem polpudos salários e em dia. A contra partida deveria ser dada com aplicação e vontade, porém nada disso acontece. A única solução é se questionar quem quer realmente vestir a camisa rubro-negra (indiferente de quem joga ao seu lado) de quem não quer mais.
Baseado no parágrafo anterior aparecem os outros (ir)responsáveis. Os diretores de futebol, que passaram pelo clube durante 2008 e 2009. Eles têm, por obrigação, saber quem está afim e quem não quer nada com o peixe.
Enfim, como pode ser notado, quem participa ou participou da engrenagem tem responsabilidade pela situação atual. Alguns com uma parcela maior, outros menor. Os únicos isentos são os torcedores (lembrando que os vândalos que nos fizeram perder o mando de campo não são torcedores) que continuam apoiando, vamos ver até quando.
O Clube Atlético Paranaense, hoje, parece um bote em que cada um rema para um lado, e com isso não vai a lugar algum. Ou melhor, vai, mais cada vez mais para o fim da tabela.
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