Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Conversa paralela

14/07/2009


Juro que não queria ouvir, mas como eles não se importaram com a minha presença acabei escutando uma conversa que não me dizia respeito, mas com o andamento da prosa ela passou a me interessar.

No seu programa de ontem, na rádio CBN, Juca Kfouri conversava com o paranaense Raul Plassmann sobre Minas Gerais ser, no momento, a capital do futebol do país com a liderança do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro e com a realização da final da Libertadores da América entre Cruzeiro e Estudiantes.

Como disse anteriormente, o papo que não tinha nada a ver comigo, e por consequência com o furacão, mas duas falas do ex-goleiro atleticano se encaixam perfeitamente nas coisas do rubronegro hoje.

Raul falava que a torcida do galo mineiro parece aceitar que não tem um time brilhante e com isso passa a não exigir tanto, o que obviamente diminui a cobrança e o que vier é lucro, ainda mais uma liderança de campeonato. Acredito que nós devemos pensar da mesma forma. Entendermos que não temos o melhor time do país e que dificilmente chegaremos a Libertadores, contrariando o que disse o presidente Marcos Malucelli. Temos que ter em mente que o time é limitado, embora a apresentação de domingo tenha animado e muito a torcida, mas ainda torna-se fundamental a vinda de reforços e uma cobrança proporcional ao objetivo que temos, que no meu ponto de vista seria a conquista de uma vaga na Copa Sul-Americana.

Não podemos nos esquecer que muitos dão como certo o nosso rebaixamento, o que não está de todo descartado, afinal, ainda temos um time limitado e por isso sujeito ao rebaixamento.

A outra posição de Raul Plassmann falava sobre o goleiro do time cruzeirense. Disse ele que todo grande time começa por um grande goleiro, que não se tem um time campeão, com um arqueiro meia boca.

O jogo de domingo mostrou que o furacão não tem um goleiro que traga segurança tanto para a torcida, como para os seus companheiros de trabalho. Bola na área rubronegra leva o batimento cardíaco, do todos, a números pouco recomendáveis. Enfim, precisamos da contratação de um goleiro que venha para ser titular, embora o presidente Marcos Malucelli diga que não.

Para alcançarmos bons resultados, no segundo semestre, precisamos ouvir os dois conselhos do companheiro de transmissão do Jasson Goulart e adicionarmos mais alguns como, por exemplo, a contratação de reforços (de linha) e não de apostas.


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