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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Dicas ao Waldemar
23/06/2009
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A coisa continua preta e complicada. Como se não bastasse, árbitros continuam entrando na Baixada, estufam o peito, fazem o que bem entendem, metem a mão no Atlético com a maior cara de pau, e saem pela porta da frente, como se nada tivesse acontecido e como se todas as safadezas fossem comportamentos naturais de um juíz de futebol.
Alício Pena Junior não será punido por não possuir critérios, por não marcar a falta em Vinícius no último lance de jogo e sequer será questionado por apitar a favor do Palmeiras em qualquer “empurrãozinho” dentro de campo. Mas Guilherme Dias Camilo, o assistente que anulou o gol de Obina, este sim merece punição. Alício não, Alício em momento algum desejou prejudicar o Atlético. Ora, ora, e ainda alguns fanfarrões de emissoras de rádio não admitem que o Atlético reclame que tenha sido prejudicado pela arbitragem. É brincadeira!
E lá no Morumbi, contra o São Paulo, no gol de empate do time da casa? Duas sacanagens em um só lance. Washington dominou com o braço e lançou André Lima em posição de impedimento. Alguém foi suspenso ou punido? O árbitro Wilton Pereira Sampaio e seu auxiliar, Marrubson Melo, confirmaram o gol com a maior cara lavada. O único prejudicado foi o Atlético, que deveria ter trazido três pontos na bagagem e trouxe apenas um. Palhaçada!
E já que ninguém da alta direção se manifesta, já que ninguém reclama, já que ninguém “chega junto”, já que “tá tudo bem, o grande problema são os boatos inventados por alguém”, o negócio é dar uma força ao professor Waldemar. Como torcedor é o que me resta.
Lá vão algumas dicas, professor Waldemar:
Dica número 1 – Jogar com dois zagueiros, Rafael Santos e Rhodolfo. Banco para Antonio Carlos. Temos um baita volante chamado Valência e temos o retorno de Chico como boa opção. Não há necessidade de jogar com três zagueiros. Conte com o apoio dos volantes.
Dica número 2 – Alas: Márcio Azevedo e Zé Antônio. Raul não está preparado, merece ser melhor trabalhado e aproveitado no futuro, quem sabe. Agora não temos tempo pra isso.
Dica número 3 – Meio campo: Paulo Baier, camisa 10 absoluto, e Marcinho.
Dica número 4 – Dois atacantes: Wallyson apoiando mais pela direita (Zé Antônio é mais marcador do que ala) e Eduardo. Banco para Rafael Moura, afinal não está produzindo nada que justifique sua permanência em campo. Sem essa de isolar um homem lá na frente, nosso ataque precisa funcionar em bloco.
Ficamos assim: Vinícius, Zé Antônio, Rhodolfo, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Valência e Chico; Paulo Baier, Marcinho, Eduardo e Wallyson.
Este é o time que deve ir pra cima do Corinthians, sábado na Baixada. Enquanto isso, continuamos aguardando a tal “avaliação” do elenco e o levantamento das necessidades do plantel, coisa que nós, torcedores, já sabemos de trás pra frente.
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