Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Em busca da primeira vitória

21/05/2009


O Atlético entra em campo no próximo domingo em busca da sua primeira vitória dentro do Campeonato Brasileiro. Além dos possíveis três pontos o Furacão corre desde já atrás da vitória para não se distanciar dos primeiros colocados. Em campeonato de pontos corridos, ganhar em casa e beliscar pontos fora praticamente garante o sucesso de uma equipe. Sendo assim, o jogo contra o Náutico tem o mesmo peso e a mesma importância que terão os jogos contra o Palmeiras, Corinthians, Internacional, Flamengo e Cruzeiro.

O time esteve bem diante do São Paulo, não fosse a falta de pontaria do nosso ataque e o apito amigo, o Rubro-negro sairia com os três pontos do Morumbi, porém não adianta ficar se lamentando, os jogadores tem que trabalhar, suar a camisa e buscar a cada partida atingir um objetivo, dentro ou fora de casa. Só assim saberemos onde este time pode nos levar durante a competição.

Não tenho dúvidas que não faltará disposição aos jogadores no próximo domingo, estarei lá juntamente com a nossa apaixonada torcida, pronto para mais um show nas arquibancadas do Joaquim Américo, só espero sair do estádio com um sorriso no rosto e não com cara amarrada como foi contra o Vitória.

É muita frescura ou coisa da minha cabeça?

A cada fracasso dentro de casa o técnico Geninho vem aos microfones e fala que alguns jogadores sentem jogar ao lado da nossa torcida, dentro da Arena da Baixada. Sinceramente, por diversas vezes, isso soou para mim como frescura de alguns dos nossos jogadores. Todos os adversários que vêm jogar na Baixada exaltam a nossa torcida e os nossos jogadores reclamam quando são cobrados? Se eles não aceitam pressão que fiquem em casa jogando dama e bingo, pois o mínimo que se espera de quem veste a camisa atleticana é raça e vontade.

Essa semana antes do jogo do Coritiba contra a Ponte Preta, no Alto da Glória, ouvi a mesma ladainha do técnico Renê Simões, que alguns jogadores do seu time se assustavam com a pressão da torcida alvi-verde e que o jogo contra a macaca não seria nada fácil.

Será que está se tornando uma regra dos treinadores brasileiros reclamarem da pressão da sua própria torcida? Isso é muita frescura ou é coisa da minha cabeça?


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