Patricia Bahr

Patricia Caroline Bahr, 43 anos, é jornalista e se descobriu atleticana nas arquibancadas do Pinheirão, no meio da torcida, quando pôde sentir o que era o Atlético através dos gritos dos torcedores, que no berro fazem do Furacão o melhor time do mundo. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2010.

 

 

É proibido ganhar do Corinthians

30/04/2009


Em contraste ao grande espetáculo proporcionado em campo por Atlético e Corinthians, ficou a péssima arbitragem do árbitro Nielson Nogueira Dias. Uma partida como a que protagonizam Atlético e Corinthians, com emoções do início ao fim e lindos lances, merecia uma arbitragem muito mais qualificada.

A falta de critério, de rigor nas marcações e de aplicação da regra do jogo pela arbitragem foram indiscutivelmente o ponto baixo, vergonhoso e revoltante da partida. Os critérios do pernambucano Nielson Nogueira Dias revoltaram, indignaram todos aqueles que admiram um futebol sério, limpo, disputado na bola, com ética e responsabilidade.

Erra-se por incompetência ou com consciência? Erra-se absurdamente. O cartão amarelo ao zagueiro Antônio Carlos, por estar com uma correntinha, foi ridículo, inconcebível num futebol sério e profissional. As inversões de faltas, a teoria de que “na dúvida, marca-se a favor do Corinthians” impressiona e revolta ao mesmo tempo. A paciência ao “apito” de Mano Menezes, que durante toda a partida tentou comandar o jogo do banco de reservas e sequer foi uma única vez advertido pelo árbitro é de se indignar. Isso sem contar a cotovelada covarde de Dentinho em Rafael Moura, na cara do árbitro, do auxiliar e do árbitro reserva. Um crime ao futebol brasileiro. Não é apenas Dentinho que merece uma severa punição dos tribunais esportivos. Esse árbitro precisa ser banido quadro de arbitragem por permitir que esse tipo de lance passe de forma impune nos gramados brasileiros.

Pior que a vergonhosa arbitragem de Nielson Nogueira Dias apenas o silêncio mortal da imprensa paulista, que protege seus “queridinhos” ao invés de prezar pelo bom futebol, pelo espetáculo, pela jogada limpa e ética. Um silêncio que machuca a alma, não dos atleticanos, mas do futebol brasileiro. Tudo isso é uma vergonha!


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