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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Permissão para errar
28/04/2009
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Bond, James Bond, famoso personagem do cinema mundial. Além de toda a traquinagem que usava o que mais chama a atenção nele é o fato de ser a única pessoa com permissão para matar. No Atlético, hoje, Geninho parece estar com status semelhante, mas não para matar e sim para errar.
Domingo, Geninho errou e errou feio. Porém não foi só no ultimo domingo que ele errou. O treinador rubro-negro vem cometendo deslizes que não podem ser admitidos.
O primeiro e principal: Netinho, mesmo com toda a sua atribuÃda qualidade na bola parada não tem a menor condição de ser titular. Todos os atletas que entraram no lugar do jogador citado foram melhores, simples assim.
O segundo ponto diz respeito ao meio-campo. Jairo, lamentavelmente, não tem bola pra ser nosso único volante de contenção. Mesmo sendo extremamente esforçado, pois fica somente nisso, e para jogar como titular, além de vontade, precisa ter um pouquinho de bola. Chico já jogou nessa posição e se mostrou infinitamente superior.
No ataque, em todos os jogos que entrou, Wallyson mostrou que está anos luz a frente de Julio Cesar, somente Geninho parece não perceber isso.
Não vou nem comentar sobre Júlio dos Santos, que várias vezes foi escaldo como segundo volante, o que não é a dele e domingo foi colocado mais a frente, quase como atacante, que também não é a dele.
Geninho tem e terá muita moral com a torcida atleticana, mas isso não lhe concede o direito de errar quando quiser, e muito menos privilegiar atletas que livraram o clube do rebaixamento no ano passado (mesmo que eles o tenham colocado naquela situação) em detrimento de jogadores com muito mais qualidade técnica dos que os que vêm atuando.
O desastre de domingo, além dos pontos citados, deixou claro que o clube precisa se reforçar para o campeonato brasileiro, coisa que não está fazendo, já que do contrário o enredo será o mesmo do ano passado, mas com um desfecho muito mais trágico.
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