Erick Raifur

Erick Raifur, 53 anos, é atleticano "de quatro costados". Foi colunista da Furacao.com entre 2004 e 2006.

 

 

2004

24/02/2004


Começou muito bem, obrigado. Uma campanha quase irretocável. Um golzinho sem-vergonha, no apagar das luzes, obtido numa das poucas falhas graves do nosso sistema defensivo, ocasionou o único "revés" da equipe rubro-negra neste Campeonato Paranaense, o qual temos a obrigação de ganhar.

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Primeira Fase

Um laboratório. Serviu para que peças que serão chave neste ano, logo tenham entrosamento fundamental para o difícil, longo e exigente Campeonato Brasileiro, que é o que realmente importa. Neste ano, ficar entre os quatro, num primeiro momento, é a meta a ser alcançada.

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Revelações

Tá certo que Marcão, William, Ramalho e Washington já eram razoavelmente conhecidos Brasil afora. Mas esta primeira fase serviu para que "revelássemos" estes jogadores perante a fanática torcida rubro-negra. Marcão substituiu Ivan. William substituiu Alessandro. Ramalho, discreto e eficiente, joga sério e para o time, entrou no lugar de Douglas Silva. Washington, o "Coração Valente", no lugar que era de Ilan (alguém avise o rapaz). Como pode se ver, houve substancial acréscimo de qualidade na equipe.

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Titulares e banco

Outro ponto positivo, é a efetiva confirmação da "titularidade" de jogadores oriundos das categorias de base. Jadson, Alessandro Lopes, André Luiz, Alan Bahia, Bruno Lança e outros que podem aparecer durante o ano. Escrevo "titularidade" entre parênteses porque este é um conceito fugidio para Mário Sérgio. O Atlético, se quer chegar entre os quatro primeiros este ano, não pode ter 11 titulares. Tem que ter 14 ou 15 jogadores que estejam em nível homogêneo de qualidade, preparo físico e ritmo de jogo.

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Pré-temporada

Ainda estamos no período preparatório para o Brasileirão 2004. Informações do ct dão conta de que o ritmo de treinamento está muito puxado. Talvez ainda mais do que o de 2001. Esta fase é essencial. Foi o pilar fundamental para a conquista do título. Em 2002 e 2003, não houve seriedade e nem preparação adequadas e todos sabemos no que deu. Acho que agora vai.

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Hegemonia

Desde a revolução de 1995, mandamos no futebol paranaense, com esporádicas recaídas. O arqui-rival teve um ano bom em 2003, e que, desgraçadamente, coincidiu com uma fase de renovação e instabilidade que demorou boa parte do ano para se ajustar,no Atlético. Mas agora, tudo está voltando ao normal. Em breve, os verdes novamente na miséria e lutando para não cair nos campeonatos que disputa, e o Atlético vencendo e enchendo seu povo de alegria.

Saudações atleticanas a todos!


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