Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

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15/04/2009


Só faltam três... Três jogos, três pontos por jogo e porque não uns três gols por partida?

A mística que envolve os números é um assunto tão fascinante que sempre desperta a curiosidade e a superstição das pessoas, independente do seu grau de ceticismo.

Quem não tem um número da sorte?

Minha fézinha na Timemania que o diga, vale tudo: desde datas importantes, números da chamada no colégio, número da camisa do jogador favorito, placa de carro e três pra completar.

Isso sem falar da minha fixação pelos números ímpares, sobretudo pelo curioso número três. Eita numerozinho cheio de simbolismo! Seja na religião, na política, ele tem sempre o seu lugar de destaque.

Na religião o três significa a natureza tríplice de Deus: criação, conservação e destruição. Já na Filosofia, por definição do pensador Pitágoras, representa o conhecimento: música, geometria e astronomia; a composição do homem: corpo, alma e espírito; ou as três esferas concêntricas do Universo: o natural, o humano e o divino. Para os chineses é o número perfeito porque reúne o homem, a terra e o céu.

Na Bíblia então, nem se fala. A Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus, Maria e José, três pessoas formam a Sagrada Família. Três eram os reis magos que visitaram o menino Jesus. Três foram as tentações superadas por Cristo no deserto. Aos trinta e três anos foi morto e três dias depois, Cristo ressuscitou. Haja três!

Até na política o três se meteu, já que também as democracias se constituíram com Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Fora as maravilhosas trilogias que o cinema nos presenteou...

Enfim, o três está aí o tempo todo. Mas para o atleticano o três é muito mais do que um simbolismo, é o número exato para voltarmos a ser campeões. Restam apenas três jogos, três compromissos com o nosso amado Clube Atlético Paranaense e três passos para acabarmos com esse maldito jejum de títulos!

Três batalhas! Três vitórias! Três oportunidades de demonstrarmos mais um vez que o nosso amor é incondicional.

É hora de torcer mais do que nunca, esquecer o fato de não termos o time dos sonhos, mas de lembrarmos que aqueles que estão lá representam a nação rubro-negra.

Torcedor, deixe em casa a amargura e vá de peito aberto torcer como nunca – ou como sempre – pelo nosso Furacão.

Esse título só depende nós... porque o meu número da sorte fará a sua parte!


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