Sergio Surugi

Sergio Surugi de Siqueira, 66 anos, é Atleticano desde que nasceu. Neto de um dos fundadores, filho de um ex-presidente do Atlético, pai e avô de Atleticanos apaixonados, é doutor em Fisiologia e professor. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2009.

 

 

Orgulho com justiça

08/04/2009


Faceiro e orgulhoso leio a coluna do médico-jornalista Osmar de Oliveira, publicada no site oficial do Atlético, com o título “ATLÉTICO PARANAENSE: UM EXEMPLO”.

No seu texto, Osmar relata com expressa admiração, toda a excelência que pode ser constatada por qualquer mortal que venha a entrar naquele espetacular espaço. Conheço o CT, mas confesso que tenho tido dificuldades de contar aos amigos, com a necessária fidelidade, a grandeza do que lá existe. Talvez em meu vocabulário faltem adjetivos para descrever o que realmente é o CT do Caju.

Faltavam, melhor dito, pois a partir de agora, com a devida vênia, vou repetir este texto do Osmar sempre que orgulhosamente vier a me gabar do patrimônio e do profissionalismo de meu querido Atlético.

Em sua coluna o escriba tece merecidíssimos elogios aos atuais diretores, entre eles os Doutores Marcos Malucelli e Edílson Thiele. Tais citações não fazem o texto menor ou menos verdadeiro, porém, como Atleticano (e nada além de que como Atleticano), me senti bastante incômodo por não ter lido nenhuma referência ao ex-Presidente Mario Celso Petraglia.

A história nos ensina que a verdadeira grandeza de pessoas ou instituições, só pode ser fundamentada e amparada na justiça.

Petraglia, por justiça e por verdade, foi no mínimo importantíssimo para a concepção do CT do Caju e da Arena da Baixada e portanto não pode ser esquecido quando se faz qualquer referência a estes locais.
Podemos gostar ou não dele, podemos concordar ou não com o seu modo de administrar o Clube, mas não podemos deixar de reconhecer a sua importância na implantação do conceito de profissionalismo e excelência em um Atlético que, apesar de já grandioso, vivia se debatendo em suas enormes dificuldades administrativas.

Osmar citou nomes com absoluta pertinência, mas não falou de Petraglia.

Não tenho a competência e muito menos a capacidade de penetração e formação de opinião que um Osmar de Oliveira tem, mas com orgulho e com justiça, pego carona no seu texto e rendo nestas linhas as minhas homenagens a Mario Celso Petraglia.

Pensando bem, mais do que minha homenagem demonstro o meu agradecimento, pois sem ele talvez nunca teríamos a oportunidade de vir a ler tão envaidecedores elogios dirigidos à estrutura do nosso Rubro-Negro.

De minha modesta parte, tento reparar a falha do Osmar e usando de meu espaço no Furacao.com, concluo: Petraglia, você também é “o cara”!


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