Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Um brinde ao centenário

30/03/2009


Domingo, 29 de março de 2009. Aniversário de Curitiba. Horário, 20h30. O Atlético entra em campo para jogar a primeira das sete partidas do super mando e o que acontece? A mesma vergonha de sempre. O Atlético não joga nada, não cria nada e o J. Malucelli vence o jogo em plena Arena da Baixada. De quebra o Atlético deu dois presentes de uma vez só: um aos dirigentes da Federação Paranaense de Futebol e o outro para o Coritiba que devem estar comemorando à uma hora dessa o insucesso e a incompetência do Furacão.

O Atlético de hoje é uma vergonha. Concordo com o técnico Geninho quando disse que não faltou disposição ao time. Faltou categoria, faltou qualidade, faltou vibração ao time dentro de campo. Até quando teremos um time assim dentro das quatro linhas do gramado?

Agora não é apenas o time que vem errando. O técnico Geninho também não muda a forma do time jogar, vem demorando demais nas substituições e as jogadas ensaiadas do Atlético são sempre as mesmas. Isso é dar munição aos adversários e enfraquecer o seu próprio time dentro dos seus domínios. E os reforços? Virão? Quando desembarcam em Curitiba? Se para o Estadual não dá mais tempo, teremos mais um ano daqueles no Brasileirão? Eu, sinceramente, espero que não.

É uma vergonha. O Atlético tinha a faca e o queijo nas mãos e no jogo contra o J. Malucelli jogou tudo para cima e abriu mão da vantagem dos dois pontos e dos sete mandos dentro de casa. Não sou tão inconseqüente e sei que se vencermos as outras seis partidas seremos campeões, porém é difícil acreditar que com esse time consigamos encaixar seis ótimos jogos e vençamos todos os nossos adversários.

O Atlético de ontem a noite fez um brinde ao centenário do seu maior rival e deu de presente a eles a esperança que eles precisavam para poder novamente sonhar em usar a nossa casa como salão de festas. Espero que isso mexa com os brios dos nossos jogadores e que pelo menos quando entrarem para jogar diante da nossa torcida eles honrem a camisa que estão vestindo.


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