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Fernanda Romagnoli
Fernanda Romagnoli, 51 anos, é atleticana de coração, casada com um atleticano e mãe de dois atleticanos. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2009.
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Aproveitando a folga
18/02/2009
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Consenso, eu diria. Então vamos diretamente ao ponto: o Geninho deu uma escorregada estratégica na montagem do time e substituições realizadas no último jogo. A despeito do que ainda acredito, que o Atlético joga melhor com time melhores, o jogo deu sono e irritou, em diferentes níveis, várias pessoas.
Hoje é quarta-feira. Lá se foram três dias do fato. Além disso, estamos de folga. Então porque raios dar atenção para um jogo cujo adversário (que me desculpem os três torcedores do Nacional), parece ter sido montado com os figurantes do filme O Lutador?
Acho que vale a pena aproveitar essa folga no calendário de jogos para repensar (mais um pouco) no que está acontecendo.
Sobre a escalação, por exemplo. Não sei se é diretriz da firma, mas parece que o técnico só pode escalar aqueles que, apenas por uma questão conceitual, não são juniores. Então é isso aí. Só que deixar o Ferreira lá atrás (fazendo o quê?). Marcinho tirando água de pedra. Depois colocar Julio Cesar (no lugar de qualquer um, não adianta, fase é fase) e ainda esperar resultado? Sei lá, é esperar mel de formiga.
Minha sugestão, já que a temporada de testes ainda não encerrou, é que o time seja esse: Galato, Rodolfo, Chico e Antonio Carlos. Depois, Valência, Julio dos Santos, Ferreira e Marcinho. Na frente, eu me rendo às estatísticas, o engomado Rafael Moura. Não sugeri laterais porque em minha opinião, nós não os temos. Estou considerando o Alexsandro sim, mas como ele não tem entrado em sua posição de origem e não tem feito apresentação convincente, parece que ainda está em formação. Aliás, formação por formação, porque não pegam os garotos? Ok. Cala-te boca. Não se pode falar sobre isso senão o povo do comando fica irritado.
Sobre a arbitragem. Minha gente, dói mais saber que eles são ruins por natureza do que se eles fossem uns edilsons da vida não é não? Aquele bandeirinha me tirou do sério. Uma auto-estima baixa, aquela vontade de aparecer mais que todo mundo. Meu Deus, que carência! Mas o pior foi ver a total falta de critério do árbitro. O cara é um boca-mole, como diria meu avô. Os jogadores-lutadores do time interiorano estavam apitando o jogo com o cara. Mas isso tudo é desabafo. Reclamar de arbitragem não dá nada, pois eles ficam cada vez piores e já chegam “causando” no próximo jogo, tipo vingancinha. Então a gente tem que entubar.
É isso, a gente se vê aqui na próxima quarta-feira depois dessa folga (quase inexistente por conta da criançada) do feriadão de carnaval. Aproveite
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