Jean Claude Lima

Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".

 

 

Este filme eu já conheço!

14/02/2009


Fomos mal acostumados. Depois de passar bastante tempo sofrendo em um estádio chupa-cabra, como o Pinheirão, fica difícil aceitar essa dura realidade de terminar o primeiro tempo de uma partida empatando com o Nacional de Rolândia, em casa por 2 X 2. Mais trágico do que isso é o jogo acabar com esse resultado, com pênalti perdido e tudo mais que um circo dos horrores nos dá direito.

Apesar de o roteiro estar desenhado, não precisamos continuar vendo esse filme passar mais uma vez diante dos nossos olhos. Já conhecemos os produtores, efeitos especiais, o diretor principal, alguns dos artistas principais e, infelizmente, o final da história não é feliz.

Entramos em um ciclo bem distante de ser virtuoso. Vamos mais ou menos bem no paranaense, chegamos perto do título, perdemos, vamos ao brasileiro desolados e lutando parta não cair, e no meio disso já fomos eliminados de duas outras competições. Será que não é hora de buscar novos protagonistas, realmente capazes de mudar esse triste espetáculo que todos acabamos de assistir?

Sim, é hora de mudar o final dessa história, pois se o Campeonato Paranaense não serve para nada na visão dos nossos “produtores”, pode servir pelo menos para nos dar alguns breves momentos de felicidade. Não é possível continuarmos dessa maneira, com o foco apenas nos negócios, desconectados dos resutaldos no campo. Chega de sofrer. Esse filme eu não quero mais.

Pesa sobre a atual diretoria do Atlético, além da responsabilidade de cumprir todos os seus compromissos de campanha, que são vários, assumidos em um processo eleitoral como há muito não víamos no clube, resolver um problema crítico, antes que ele se torne crônico e nos faça sofrer ainda mais. Precisamos de um título!


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