Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

Chovendo no molhado

13/02/2009


Que o Campeonato Paranaense perdeu seu charme e até mesmo a sua credibilidade isso a gente já está cansado de saber...

Que o Atlético Paranaense continua sendo o grande referencial e “O” time a ser batido por essas bandas também é notório...

Mas o fato de não conseguirmos atropelar nem mesmo a sub-filial dos bambis na 6ª rodada é no mínimo desanimador!

O time não foi de todo ruim e a atuação do goleiro deles deve ser evidenciada. Achei sensacional a disposição do Rhodolfo e o seu belo gol, gostei de alguns “rompantes” do Ferreira e vibrei com aquele voleio quase-gol do Lima, entretanto, prefiro comentar só até aí. Na boa, depois que cedemos o empate eu não consegui sentir a possibilidade de reação, era como se o Atlético estivesse chovendo no molhado, ofensivo, porém, sem objetividade.

Reconheço que está sendo realizado um trabalho sério, que talvez não surta o resultado esperado a curto-prazo, assim como sei que esses testes desenvolvidos pelo Geninho são muito importantes para a sequencia da temporada, mas aí vem a pergunta que não quer calar: será que a essa altura já não deveríamos estar engrenados nesta competição?

Se fizermos uma análise comparativa com os outros competidores, é óbvio que saímos na frente: diretoria engajada, técnico dos sonhos, base mantida, melhor estrutura, maior torcida, 20 mil sócios, $$$$$, e mesmo assim não conseguimos deslanchar.

Na prática não tem vigorado o óbvio, em campo não somos tão diferenciados assim dos demais times e a tabela nos mostra que estamos apenas com 3 pontos na frente do 2° colocado, o que nos coloca numa posição pouco confortável considerando que ainda não tivemos o nosso jogo de folga. E não é preciso relembrar que em campeonato de pontos corridos é assim: cada jogo uma final!

Enfim, “queimamos a gordurinha” e está mais do que na hora de ligarmos o alerta. Está na hora de colocar força máxima e que os aprovados nos testes vistam a camisa rubro-negra com destemor.

Vem pedreira por aí e temos que manter a liderança! Garantindo os pontos extras faremos um 2° turno mais tranquilo e sem turbulências.

Chega de chover no molhado. E morrer na praia, nunca mais!


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