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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Fora ao vandalismo e ao racismo
05/02/2009
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Recebi um convite para passar o último domingo em uma chácara nas proximidades da nossa capital. Verifiquei meu calendário futebolÃstico atleticano e como o Atletiba era no estádio Couto Pereira aceitei prontamente o convite para passar um final de semana diferente com a minha famÃlia na companhia de alguns bons amigos (Juliano, Thiago, Cida, Aninha e Rosana). Por força deste compromisso pouco quis saber do jogo, mal acompanhei a transmissão do jogo (apesar do rádio estar ligado), mas quando voltava para casa, não resisti e resolvi ligar o rádio do carro e ouvir o que faltava para acabar a peleja.
Cheguei a minha casa faltando apenas cinco minutos para findar o jogo, escutei até o final e desliguei o rádio e só fui saber das notÃcias na manhã da segunda-feira. Chegando para trabalhar já dentro das dependências da empresa alguns colegas me perguntaram se eu sabia das confusões que tinham acontecido ao final do clássico. Eu respondi que não e aos poucos fui sabendo de tudo, ou melhor, quase tudo. Para variar, ônibus e terminais quebrados, além de alguns inocentes feridos.
Fico indignado com esse tipo de vandalismo e ouso perguntar: Aconteceu alguma coisa com os vândalos que fizeram mais essa destruição em massa? É claro que não, o efetivo da PolÃcia Militar não comporta um número de profissionais capazes para proteger toda a cidade deste vandalismo, é humanamente impossÃvel que isso continue acontecendo em uma cidade que é candidata a subsede da Copa do Mundo de 2014. Alguém precisa fazer alguma coisa e de forma rápida e eficaz.
Outro assunto que me deixou bastante chateado (porém nada surpreso) foi o fato de um torcedor que veste verde e branco praticar um, ou vários (conforme relato de alguns amigos), atos de racismo e preconceito sem ao menos ser repreendido pela PolÃcia. Esse fato, que não é isolado, deveria estar sendo divulgado em todas as rádios, jornais e sites e o indivÃduo deveria estar preso, como prevê a lei. Independente da cor da camisa que ele vestia, verde e branca ou vermelha e preto, ninguém tem o direito de sair por ae imitando macacos ou berrar palavras de baixo calão contra qualquer pessoa que seja. Essa atitude deveria ser recriminada pelos próprios torcedores do Coritiba que também nada fizeram para coibir a ação do rapaz. Atitude ridÃcula, mas vindo de quem veio não me espanta. Tenho certeza que se essa atitude fosse na Baixada a repercussão seria outra e muito pior.
Nada justifica uma atitude racista como esta. Se pregamos paz dentro dos estádios de futebol, deverÃamos antes de tudo ensinar boa educação aos nossos filhos para que não sejam um ponto negativo fora da curva como aquele torcedor alviverde. Que a justiça seja feita não apenas neste caso, mas em todos os casos que fiquem claros atos de racismo e preconceito contra qualquer ser humano, precisamos de paz e não de guerra.
Outros assuntos
Eu poderia falar sobre diversos outros assuntos como o bom inÃcio do time no Campeonato Paranaense, sobre a vitória sobre o Jotinha ou até mesmo sobre a ida de Pedro Oldoni para a Espanha, porém este tipo de assunto é revoltante e se deixarmos passar em branco nunca acabaremos ou minimizaremos o racismo e o preconceito em nossa sociedade.
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