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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Chegou num ponto que fomos movidos somente por ela, a esperança. Desde o dia 17 de outubro passei a escrever semanalmente sobre ela que em conjunto com a fé cega característica da apaixonada nação atleticana passou a nos mover, nos dar um norte, nos mobilizar para ajudarmos a tirar o time daquela crítica situação. E com esperança conseguimos sair.
Como bem frisado pelo amigo colunista Marcel Costa, a partir da vitória sobre o forte Cruzeiro, a esperança não era algo somente abstrato, fruto pura e simplesmente da nossa vontade em querer que tudo mudasse. Já dentro de campo, comandados pelo genial Geninho, o time conseguia mostrar que poderia sim se materializar aquilo que desejávamos, que veríamos na realidade que aquela esperança seria palpável e não mais somente um sonho.
E foi assim, caminhando passo a passo que vencemos, empatamos, tivemos bons resultados também fora de casa, coisa que parecia impossível até então, mas sofremos até a última rodada para nos firmarmos mais uma vez na zona da Sul Americana. E foi até bom assim, mais um aprendizado, que um time mediano como o nosso deve estar focado o tempo todo, não permanecendo estático ou desatento em momento algum, pois caso contrário o revés pode aparecer.
E quem diria.... no ano do centenário coxa-branca disputaremos a mesma Sul Americana do tão incensado time do Alto da Glória, do time que vai derrubar aquilo que já está caindo sozinho e chamam de Monumental. E aposto: vamos eliminá-los ainda na primeira fase, mantendo a escrita de que o time verde não sabe jogar competições internacionais.
TORCIDA
Papel fundamental em toda essa reviravolta a fantástica torcida atleticana mostrou-se mais uma vez inigualável. Nos momentos mais difíceis fez como Jesus nos ensinou na Bíblia: ofereceu a outra face. Se alguns vão ao aeroporto e acabam apanhando dos próprios jogadores, outros invadem o treino e soltam bombas e foguetes, se alguns colocam carro de som e fazem protestos em frente a sede social do clube e outras torcidas vão ainda pichar muros do clube com palavras de ordem, a fantástica torcida atleticana abraça o time, acolhe-os com amor, os recebe com carinho, se associa em massa e carrega o clube nas costas.
Pode haver parecida, mas igual a torcida atleticana definitivamente não há. E mais uma vez fica provado que a voz do povo é a voz de Deus. Sempre pedimos Geninho, sempre pedimos planos de sócios a preços decentes, sempre pedimos que a direção não se metesse nos departamentos dos quais não entende. Pedido aceito, metas cumpridas.
Mais uma vez meus parabéns a toda torcida atleticana.
ELEIÇÕES
Independente da escolha o sócio rubro-negro deve comparecer as urnas hoje e depositar seu voto de confiança em uma das chapas que comandará nosso Furacão pelos próximos três anos no mínimo. Leia, visite os sites, ouça, debata com amigos, se informe e vote conscientemente naquela que lhe parecer melhor. Não podemos nos omitir neste importante processo pelo qual passa nosso clube.
Seja a continuidade do projeto votando na chapa “Coração Rubro-Negro” ou em propostas de mudança com votos para a chapa “Jofre Cabral e Silva – Atlético + Futebol” o torcedor atleticano em condições de votar deve hoje mais uma vez fazer sua parte a ajudar o Clube Atlético Paranaense a crescer ainda mais como instituição.
ARREMATE
“Quem manda nessa cidade sou eu” canto rubro-negro que já pode ser considerado um ditado popular.
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