Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Penúltimo degrau

27/11/2008


O fim está próximo. Faltam apenas duas rodadas ou exatos dez dias para o final do Campeonato Brasileiro de 2008. No próximo final de semana teremos a possível definição do campeão e dependendo da combinação de resultados saberemos quem serão os quatro rebaixados para a Série B.

O Atlético atravessará o Brasil e desembarcará na bela Recife em busca de mais três valiosos pontos para se livrar definitivamente do rebaixamento. Se não conseguir os três pontos que traga pelo menos um pontinho na bagagem, pontinho este que somado aos quarenta e dois que já possuímos pode também nos livrar do sacrifício.

Que o jogo será apimentado não tenho a menor dúvida, ingredientes não faltarão para tal, porém concordo com o amigo e colunista Juarez Villela Filho, na sua coluna de ontem (Guerra? Batalha? Aflitos?), que esta partida está longe de ser mais uma “Batalha do Aflitos”. Se vencermos nos garantimos, se perdermos jogaremos tudo contra o Flamengo na Baixada no dia 07 de dezembro.

Falar em motivação agora é complicado, a torcida fez a sua parte cabe aos jogadores entenderem mais uma vez a situação e colocar o coração no bico da chuteira. A grande massa atleticana está cansada de sofrer, mas jamais abandonará o barco. Já se passam três anos que remamos, remamos e morremos na praia e esse ano em especial quase que nem na praia conseguimos chegar.

Os jogadores do Furacão têm motivos de sobra para chegar ao estádio dos Aflitos, vencer a partida e saírem comemorando. É só lembrarem da época em que o técnico do Náutico esteve treinando o Rubro-negro e das besteiras que ele soltou durante as entrevistas coletivas durante a semana e depois dos jogos do Rubro-negro, uma em cima da outra, sem dó nem piedade dos seus comandados na época.

Se estamos no penúltimo degrau é hora de usarmos “aquele” gás que está guardado desde o começo do Brasileiro, para acabarmos de uma vez por toda com o sofrimento e angústia da nossa torcida, jogadores e comissão técnica.

Força, Furacão! Estaremos torcendo daqui, confiantes em mais uma vitória, desta feita a vitória consagradora que finalmente irá nos tirar da linha de tiro da segunda divisão.


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