Ricardo Barrionuevo

Ricardo Barrionuevo, 51 anos, é médico. Ainda na Faculdade, em um de seus experimentos científicos, testou o QI de seus três irmãos. O mais novo obteve 135 pontos e é visto com freqüência na Arena da Baixada. Os outros dois obtiveram 1,35 e consideram Keirrison melhor que Pelé. Foi colunista da Furacao.com entre 2008 e 2009.

 

 

Apresentação e agradecimentos

21/11/2008


Amigo leitor, primeiramente gostaria de me apresentar e agradecer às pessoas que, de um modo ou de outro, influenciaram para que eu viesse a fazer parte desse timaço formado pelos colunistas da Furacao.com.

Meu nome é Ricardo Barrionuevo, tenho 35 anos e sou Atleticano desde o dia que aprendi a pensar sem o auxílio dos outros. Minha formação profissional: sou Médico, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial e membro efetivo da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica e Reconstrutora da Face. Trabalho no IPO (Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia), localizado próximo a Arena da Baixada, ao lado do Shopping Água Verde.

Fui convidado a participar como membro colunista pelo Rogério Andrade, coordenador dos colunistas, o qual agradeço mais uma vez o convite e a honra de fazer parte desse time, mas fui indicado a ele pelo Rafael Lemos, brilhante colunista, vulgo “professor”, grande amigo e agora também colega, que fiz através desse site.

Acredito que os motivos pelos quais fizeram com que inicialmente o “Professor” começasse a gastar seu tempo trocando idéias comigo e construindo ao longo desse pouco tempo que nos conhecemos uma sólida e verdadeira amizade, foram pautadas em dois dos principais princípios que norteiam a minha vida, e que serão, sem dúvida, características marcantes do estilo polêmico dos meus textos:

1 - "Não concordo com nenhuma palavra que dissestes, mas defendo até a morte o direito de dizê-las.” (Voltaire)

2 - "Sempre que você estiver ao lado da maioria, é hora de parar e refletir." (Mark Twain)

Talvez por essa minha “doença”, mais conhecida como Síndrome de Beija-flor (explicarei a seguir), é que faça muitas vezes com que eu tenha certo grau de dificuldade em ser compreendido por boa parte das pessoas.

A Síndrome de Beija-flor, doença que acomete a mim, ao “professor” e alguns outros colunistas desse site, é caracterizada por nos fazer pessoas não melhores nem piores, mas diferentes.

O beija-flor, pra quem não sabe, tem um estilo único de vôo. Suas asas não batem para cima e para baixo como seus colegas de pena, mas para frente e para trás. Isso faz com que o seu corpo no vôo fique no sentido vertical e o beija-flor possa parar no ar em pé. Essa proeza requer enorme esforço e para isso, ele precisa bater suas asas numa freqüência superior a 60 vezes por segundo e isso faz com que o seu coração bata em torno de 1260 vezes por minuto.

Seria muito mais fácil o beija-flor agir do mesmo modo que as outras aves. Ele pouparia muita energia e trabalho, por outro lado, seria igual aos outros pássaros, e provavelmente estaria ou numa gaiola preso e piando para ganhar alpiste, ou vivendo livremente anônimo pela vida como o pardal.

Porém, o mais interessante de tudo isso é que o beija-flor não faz isso para ser diferente. Ser diferente das outras aves não é a sua opção. É a sua natureza.

Essa história me faz lembrar de um fato que ilustra perfeitamente a síndrome de Beija-flor e é proferida pelo também “Beija-flor”, Dadá Maravilha. Em um momento de enorme inspiração poética, ele disse a seguinte frase:

- Só três coisas param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá.

Agora que já me apresentei, gostaria de agradecer aos meus amigos e ilustres Atleticanos, que, apaixonados como eu pelo Atlético, ajudam a fazer com que essa maravilhosa torcida seja de longe, a mais diferenciada e mais bonita torcida do futebol Brasileiro.

Ao Dr. Rogério Pasinato, meu grande ídolo dentro medicina e da Otorrinolaringologia brasileira, chefe da Rinologia do Serviço de Otorrinolaringologia da UFPR, leitor assíduo da Furacao.com, ao Dr. Leônidas Mocellin, pai de todos os Otorrinolaringologistas do Paraná, professor Catedrático da Otorrinolaringologia, meu grande amigo e companheiro de cafés da manhã no IPO, ao meu vizinho de consultório Dr. Caio Soares, Professor da Rinologia e Otologia do serviço de Otorrinolaringologia da UFPR, responsável pela coordenação científica do IPO, o mais brilhante Otorrino da nova geração de Otorrinos de Curitiba, ao Dr. Nassif Filho, nosso psicólogo e Otorrino professor Titular da PUC, ao Dr. Lauro Alcântara, professor da Otorrinopediatria da UFPR e chefe da Otorrino-pediatria do Hospital pequeno príncipe, ao Dr. Rogério Hamerschimidt, professor da Otologia da UFPR e meu colega de residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital de Clínicas da UFPR e do IPO, ao Dr. Cesar Pacheco Guedes, Dr. Guilherme Trevizan, Dr. Fabio Maniglia, Dr. Jair Demetrio de Souza, Dr. Jorge Massaaki Ido Filho, Dr. Luciano “Polaco” Durske, Dr. Odin Ferreira do Amaral Neto, Dr. Rodrigo Hamerschimidt, colegas médicos Atleticanos e Otorrinos do IPO e companheiros de trabalho, o meu muito obrigado pela amizade e minha eterna gratidão por me ajudarem na minha formação e no meu caráter.

Ao meu irmão inteligente, Leonardo Barrionuevo, aos meus amigos de infância e juventude, Dr. José Maurício do Rego Barros, Dr. Felipe Barrionuevo, Dr. Tibério Budolla, Dr. Davis Bruel, Dr. Guilherme Cripa, Dr. Rafael Francisco dos Santos, Dr. Rodrigo Rigo, Dr. Daniel Mehry Sperandio, Dr. Rodrigo Dziek, aos doutores Paulo Kotze, Fernando Tigrão, Danilo “Goldfinger”, Buiú e demais membros do Esquadrão Tamandaré (Torcida Organizada Rubro-Negra) e certamente alguns outros amigos que estão no grupo dos que estou cometendo o pecado de não me lembrar no momento e que irão me cobrar por isso depois, o meu também muito obrigado por vocês fazerem parte da minha vida e de serem Atleticanos e meus amigos.

Meu agradecimento especial ao Dr. Rafael Lemos, o “Professor”, colunista dos meus textos favoritos na Furacao.com, brilhante que mesmo me conhecendo há pouco tempo, se tornou um grande amigo, acreditando e apostando em mim, perturbando insistentemente o Rogério Andrade para que me incluísse como colunista do site.

Ao Rogério Andrade, Marçal Justen, Sérgio Tavares e Cleverson Freitas, o meu muito obrigado por acreditarem que vim para somar e fortalecer ainda mais esse time que já é campeão.


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