Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Bate e volta a Floripa

10/11/2008


...Só eu sei, porque eu não fico em casa... lalaiá, lalaiá, laia, só eu sei..., agora eu posso encher o pulmão e cantar com toda as letras a música que a Torcida Organizada os Fanáticos canta na Arena da Baixada junto com toda a nação rubro-negra.

O final de semana não poderia ter acabado de uma melhor forma. A viagem para Florianópolis foi especial e muito tranqüila. No começo, a viagem foi marcada pela preocupação e desconfiança. Preocupação pela estrada e desconfiança de que o time não fizesse uma boa apresentação. Mas depois de chegar ao Estreito tudo isso foi embora e o que ficou da minha passagem pela Ilha da Magia jamais se apagará. Rever alguns bons amigos no pré-jogo e ser bem recebido numa cidade diferente de Curitiba me faz pensar que o mundo poderia ser diferente em todos os sentidos.

Essa foi a minha segunda vez. A primeira vez que viajei para ver o Atlético foi em 1990 em um jogo lá na longínqua e bonita Toledo. Na época, o Furacão empatou em 0 a 0 com o time da casa. Não querendo fazer nenhuma comparação, mas quando estava indo para Florianópolis aquela viagem me veio à mente. A minha primeira vez, eu ainda era um moleque, viajei de ônibus com a Torcida Organizada Os Fanáticos, na ida tudo bem, na volta alguma janelas quebradas, para mim algo diferente e cansativo.

Por inúmeros motivos demorei 18 anos para por o pé na estrada novamente. Calejado por ver o time jogar abaixo do esperado este ano, eu já tinha o propósito de ir à Florianópolis empurrar o Furacão ainda no primeiro turno e como aquelas propagandas do cartão Mastercard, ir para Floripa, fazer uma ótima viagem, ver o time jogar redondinho e trazer os três pontos na bagagem, realmente, NÃO TEM PREÇO.

A força de vontade prevaleceu durante os 90 minutos, a torcida prometeu o que cumpriu, lotou o seu espaço no Orlando Scarpelli e só para variar, deu mais um show. Os quase dois mil atleticanos simplesmente engoliram a torcida do simpático Figueira. Que me perdoem os catarinas, mas jogando só essa bolinha o Figueirense não conseguiram se manter na elite do futebol brasileiro. É uma pena, pois a cidade é linda e o seu povo é muito hospitaleiro.

Só tem uma coisinha, o campeonato ainda não acabou e o risco de rebaixamento, apesar de diminuir consideravelmente, ainda existe. Portanto, coração no bico da chuteira e correria para cima do Vitória. Estes três próximos pontos definirão a nossa sorte para 2009.

Parabéns aos jogadores, comissão técnica e a torcida que se deslocou até a Ilha da Magia, deu o seu recado e voltou para casa feliz da vida. O jogo contra o Vitória na noite do próximo domingo deverá ser com casa cheia, será lindo ver mais de 20 mil vozes cantando o hino do Atlético e empurrando o time para mais uma vitória.

Bom começo de semana

- Um forte abraço ao meu amigo Ton, da Embaixada do Furacão no Rio de Janeiro que esteve em Floripa ao meu lado empurrando o Furacão para a vitória. Espero que tenha feito uma ótima viagem de retorno meu brother.

- Um aviso aos verdinhos de plantão. Fizeram tanta força para ajudar o Ipatinga e o Náutico que perderam o rumo de casa. Pensaram que estaríamos rezando fervorosamente por vocês. Ledo engano. Nos livraremos do rebaixamento com as nossas próprias forças e não dependeremos de vocês para nada.

- E para encerrar apenas uma perguntinha que não quer calar: Existe algum motivo aparente para o Atlético não se portar desta maneira em campo em todas, eu disse todas, as outras partidas do Brasileirão, seja dentro ou fora de casa? Com a resposta os jogadores do Clube Atlético Paranaense.


Este artigo reflete as opiniões do autor, e não dos integrantes do site Furacao.com. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.