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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Os fortes se mostram na adversidade. Após a derrota para o Internacional por 2 X 1 em Porto Alegre passei a escrever sobre a esperança. Esperança esta que residia muito mais em fatores subjetivos, em minha vontade, em minha torcida propriamente dita do que nos fatos dentro de campo. A esperança munida muito mais na fé do que na certeza.
Mas como muito bem escrito neste mesmo espaço pelos amigos atleticanos Ricardo Campelo e Marcel Costa, temos motivos claros e objetivos para acreditar. O time, exceção feita à partida frente o Sport Recife onde as feridas escancaradas de 2008 foram reabertas, tem feito boas e regulares partidas desde aquele 18 de outubro em Porto Alegre. A esperança se baseia no fato de vermos uma equipe com cara de time de futebol, organizada em seus setores, com os atletas sabedores das funções que devem cumprir em campo.
Mais um ótimo resultado e as esperanças se renovam. Passamos a depender exclusivamente de nossas forças e vitórias dentro de casa e ao menos um ponto conquistado fora, nos garantem com absoluta certeza, até mesmo porque os demais adversários na parte de baixo da tabela possuem mais confrontos diretos, nossa permanência na primeira divisão ano que vem. Se bobear ainda disputaremos a mesma Sul Americana no incensado, badalado e centenário Coritiba em 2009. Eu tenho esperança!
FALANDO EM SUL AMERICANA
Ou os times brasileiros desistem de competir no segundo torneio mais importante das Américas ou que se abram vagas para quem tem interesse em participar. Como se diz no Abranches: “se não agüenta bebe leite!”
Reclamam da falta de calendário, reclamam da falta de dinheiro, comemoram quando conseguem a vaga, daí quando surge um torneio continental que dá uma boa premiação aos participantes as equipes simplesmente a desprezam, colocando-o em segundo plano? Em 2009, equipes tradicionais e de grande torcida como Coritiba e Vitória que recém voltaram a elite do futebol nacional teriam o maior prazer em disputar um torneio deste porte e levariam-no muito mais a sério do que o Palmeiras, que a exemplo do Furacão teve o desplante de levar uma equipe composta por somente 14 atletas para uma partida internacional fora de casa.
Por isso minha torcida para que o Colorado gaúcho, que investiu pesado para formar uma equipe forte leve a Sul Americana deste ano.
ARREMATE
“e vai correr perigo/
sabendo que comprou /
uma carteira permanente de inimigo” PENA DE VIDA, Pedro Luis & a parede
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