Marcel Costa

Marcel Ferreira da Costa, 45 anos, é advogado por vocação e atleticano por convicção. Freqüenta estádios, não só em Curitiba, quase sempre acompanhado de seu pai, outro fanático rubro-negro. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2008.

 

 

A importância do jogo de sábado

05/11/2008


O Atlético retornará esta noite a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, seja qual for o resultado final da partida interrompida entre Figueirense e Fluminense. Provável que um empate seja o melhor para o Atlético, pois assim permanece na frente dos cariocas pelo número maior de vitórias e fica apenas um ponto atrás do próximo adversário, o Figueirense.

No sábado, por sua vez, o Atlético tem um jogo importantíssimo para suas ambições de permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Uma derrota no Estreito não é o fim do mundo, mas alavanca o Figueirense e complica a situação atleticana a apenas quatro jogos do fim. Um empate já é um resultado interessante, caso o rubro-negro consiga manter o mando de campo nos jogos contra Vitória e Flamengo e não perca nos Aflitos. Mas o resultado ideal, aquele que todos nós sonhamos, é uma vitória no Orlando Scarpelli. Com seis pontos nos próximos dois jogos, o Atlético pode subir para a décima-terceira colocação, quatro à frente da zona de rebaixamento, com 41 pontos. É o ideal, basta buscar no campo a concretização deste cenário positivo desenhado por todos atleticanos.

Para quem nunca se deslocou até Florianópolis, exatamente ao bairro do Estreito, no continente da capital catarinense, onde está localizado o Estádio Orlando Scarpelli, esta é uma excelente oportunidade de ajudar o Atlético nesta difícil missão de bater o Figueirense fora de casa e aumentar as chances do rubro-negro manter seu lugar de direito na Série A em 2009.

A viagem é curta, um pouco menos de 300km, a estrada é boa, duplicada, sem postos de pedágio e o torcedor do Figueirense é receptivo, mantém uma boa relação conosco e é comum andarmos misturados aos torcedores locais nas proximidades do estádio, sem nenhum problema. Quando estive lá pela primeira vez em 2002, na vitória por 2x0 na extinta Copa Sul-Minas, cheguei a ir na sede da torcida local, onde dentro do bar, vários atleticanos e torcedores do Figueirense confraternizavam. Inclusive a repulsa por Avaí e Coritiba é recíproca. Nos anos seguintes a recepção sempre foi a mesma, incluindo no ano passado quando conseguimos um histórico 6x3 na abertura do Brasileirão, sendo esta a nossa única vitória até então no Campeonato Brasileiro sobre o adversário (espero que possamos repetir o feito neste sábado).

Com o apoio do torcedor atleticano, com o mesmo empenho e vontade de vencer que assistimos nos dois últimos jogos fora de casa contra Internacional e Vasco certamente será possível sair de Santa Catarina com um bom resultado e as esperanças renovadas, afinal nunca deixei de acreditar que não cairemos. Agora faltam poucas rodadas e o objetivo só será concretizado com a mesma disposição dos últimos jogos, lembrando, para o bem (Sport) ou para o mal (Vasco), que o jogo só acaba quando o juiz apita o final.


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