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Sérgio Tavares Filho
Sérgio Juarez Tavares Filho, 45 anos, é jornalista e morou até os 12 anos em Matinhos, litoral do Paraná. Acompanha o Atlético desde que nasceu e vive numa famÃlia 100% rubro-negra. Até os cachorros se chamam Furacão e Furacão Júnior. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2009.
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Mário Sérgio? Tô dentro!
11/08/2008
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"Ou o Atlético acaba com a noite ou a noite acaba com o Atlético". Quem tem mais de sete anos sabe do que eu estou falando. Quem não tem - e já sabe ler - vou explicar. O Atlético vinha caindo de produção no Campeonato Brasileiro de 2001. Tinha um bom elenco, sabia que podia ir adiante na competição, mas foi abraçado por algumas laranjas podres. Mário Sérgio Pontes de Paiva, que volta agora ao clube e dirigiu o time na época, deu o parecer.
O tiro foi certeiro, mas valeu o cargo do técnico. Geninho chegou logo em seguida, bateu um papo legal com todo mundo e merecidamente o Atlético levantou o caneco. Méritos para quem? É lógico que o maior é de Geninho, mas Mário conseguiu montar um time competitivo. Com o jeito maluco ganhou a confiança de todos. No curto prazo, na corda do pescoço, fez o que poucos treinadores conseguiram fazer naquele tempo: dar uma cara de time aos jogadores que vinham de uma ressaca de uma primeira participação na Libertadores e de um Campeonato Paranaense.
Mal cheguei em casa e recebi a notÃcia de que ele vai assumir o comando do Atlético para a seqüência do Brasileiro e Sulamericana. Confesso que ele não estava na minha lista de preferidos. Escrevi neste mesmo espaço a vontade de ver Geninho no banco de reservas dirigindo o time. Mas a vinda de Mário Sérgio pode sim, ser a solução para esse jovem grupo que anda se batendo nas competições que disputa. Revelador de talentos, Mário costuma trabalhar junto com a base - e pelo que andamos acompanhando nestas últimas semanas com uma belÃssima cobertura do site oficial - o Rubro-negro fez bonito na excursão na Europa. Dois campeonatos e dois tÃtulos.
Por isso vou contra o colega Rafael Lemos. Vou bater de frente com ele e pedir reflexão sobre o que o próprio escriba mandou ver no dia 24/08/2007 - menos de um ano atrás. O tÃtulo da coluna você deve se lembrar, Rafa. Mas não custa repetir para os nossos internautas: "Quem ama não diz adeus". E um trechinho: "Fique aÃ, tranqüilamente sentado em uma poltrona, vendo os jogos apenas pela tevê, profissionalmente, e olhe lá. Mesmo sendo doloroso demais, nós – os ingênuos e tolos – vamos continuar amando o Atlético – na vitória e na derrota – como idiotas apaixonados, rindo e chorando como bestas, mas nunca iremos nos despedir do Atlético.
Nunca diga adeus ao Atlético, Rafael. Nem com Mário Sérgio no comando. Vai que dá certo e você pulou do barco antes da hora?
Seja bem-vindo, treinador. Voto de confiança é que não vai faltar da nação rubro-negra.
Leia a coluna na Ãntegra do meu amigo Rafael Lemos
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