Rafael Lemos

Rafael Fonseca Lemos, 49 anos, é atleticano. Quando bebê, a primeira palavra que pronunciou foi Atlético, para desapontamento de sua mãe, que, talvez por isso, tenha virado coxa-branca. Advogado e amante da Língua Portuguesa, fez do Atlético sua lei e do atleticanismo sua cartilha. Foi colunista da Furacao.com de 2007 a 2009.

 

 

Mário Sérgio? Tô fora!

11/08/2008


Chocado, li a notícia:

"O treinador Mário Sérgio Pontes de Paiva é o novo técnico do Clube Atlético Paranaense. Ele chega na quarta-feira à tarde e quer ser apresentado no mesmo dia para os atletas profissionais, mesmo os que estão no Departamento Médico. "Quero saber quem é quem. Preciso saber do grupo o que eles pretendem, o que querem deste campeonato, quais dificuldades que estão enfrentando. Antes vou saber quem é quem. Depois vou buscar aprimorar a parte técnica", avisou o novo treinador.

O Atlético Paranaense não é novidade para Mário Sérgio, que foi técnico do rubro-negro paranaense em 2001 e entre os anos de 2003 e 2004. "Está faltando um título na minha trilogia dentro do Atlético Paranaense. Em 2004, perdemos um título que até hoje não me conformo. Fico feliz por poder voltar ao rubro-negro".

Mário Sérgio já fez de tudo: jogou futebol entre 1969 e 1987, depois se tornou comentarista de televisão. A primeira experiência como técnico foi em 1993, no Corinthians. Passou por outros clubes como o São Paulo, o São Caetano, o Figueirense e o Botafogo".

De fato, Mário Sérgio já fez de tudo: jogou futebol entre 1969 e 1987, depois se tornou comentarista de televisão. A primeira experiência como técnico foi em 1993, no Corinthians. Passou por outros clubes como o São Paulo, o São Caetano, o Figueirense, o Botafogo e aqui no Atlético entregou o título de 2004 para os verdes, ao sacar Jádson do time e deixar Washington, O Coração Valente, no banco durante toda a decisão.

Boa sorte ao Atlético enquanto estiver nas mãos do amalucado treinador. Eu, em protesto a essa contratação absurda, entro em férias desta coluna, por tempo indeterminado, pois percebi que a gente escreve, escreve, escreve e, no fim das contas, eles fazem com a gente uma coisa dessas.

Mário Sérgio? Tô fora!

P.S.: 1. Apesar do meu veemente repúdio à contratação do Mário Sérgio, nem de longe interpretem minhas palavras como um adeus ao Atlético Paranaense. Mário Sérgio passa, mas o Atlético fica (e fica cada vez mais gravado em nossas almas e em nossos corações). Nunca vou dizer adeus ao Atlético, haja o que houver.

2. Como o assunto é polêmico, haverá, certamente, dois grupos distintos: os pró-MS e os contra-MS. Eu sou contra, mas não sou o dono da verdade. Aliás, quero estar errado, pois ver o Atlético numa boa é só o que me interessa. Seja como for, cabe uma boa enquete desta Furacao.com.



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