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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Não foi a toa que sai voando da faculdade para ver o meu amor. Eu já sabia que o Atlético venceria o Náutico. É claro que o placar e a forma que a vitória viria eu não tinha como descobrir, porém tinha certeza que os jogadores jogariam com vontade e isso o torcedor atleticano que esteve na Arena da Baixada viu de sobra.
Não podemos tapar o sol com a peneira, o time atleticano, apesar da vitória, é limitado. Isso ficou claro na noite de hoje (ontem) contra o Náutico. Mas o que deve ser exaltado na vitória foi a disposição dos garotos Chico e Renan, a excelente atuação do ótimo Galatto e o gol de Rafael Moura, que do seu jeito chamou a responsabilidade para si e ajudou a molecada a ter mais tranqüilidade.
Eu já sabia que a torcida atleticana daria mais um show, é redundante escrever sobre isso, mas sempre é bom exaltar a dedicação e o amor de todo o torcedor atleticano que a cada batuque da bateria da Torcida Organizada Os Fanáticos impunha suas mãos gritando cada vez mais alto: Atlético! Atlético! Atlético!
Não tenho dúvidas que o Rubro-negro dará a volta por cima e sairá de perto da zona de rebaixamento, mas para que isso aconteça o time precisa de reforços. Precisamos de um meia de ligação urgente, um camisa 10 para resolver a parada. Não duvido que Kelly possa ser esse jogador, mas agora, ele ainda não tem ritmo de jogo e pode deixar a desejar, por isso a torcida precisa ter paciência com seu Ãdolo. Além do meia, o Furacão ainda se ressente de um goleador para ajudar o Rafael Moura no ataque. Se isso não for possÃvel que o novo treinador ou até mesmo o interino Tico arrume um esquema que jogue em função do camisa 9 atleticano. Ficar servindo de parede e recebendo os chutões da zaga é pedir para ser crucificado por todos. Marcelo Ramos e Pedro Oldoni que o digam.
Mas nem tudo ocorreu à s mil maravilhas como podem pensar os torcedores que não estiveram presentes no Joaquim Américo. O zagueiro Antonio Carlos, que, na minha ótica, é o melhor dos zagueiros do elenco, esteve abaixo da crÃtica e quando o jogo ainda estava 1 a 0 quase fez lambança perdendo uma bola na linha de fundo que quase resultou no gol de empate Timbú. Será que o zagueiro não está satisfeito com algo dentro do clube? Quando Claiton foi embora, Antonio Carlos era apontado como o lÃder dentro das quatro linhas, portanto, está na hora de voltar aquele velho e bom futebol e ajudar o Atlético a tomar um novo rumo na competição.
Antes de deitar, deixo aqui um forte abraço ao grande amigo e atleticano Fernando Braganhollo que quase todos os dias tem me ligado sedento para saber do novo técnico do Furacão, infelizmente nada sei, mas eu gostaria de ver o Cuca (que perdeu mais uma em casa com o Santos) no banco de reservas do Atlético, isso eu gostaria.
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