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Michele Toardik
Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.
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Ai que bom seria...
01/08/2008
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Com licença, vou emprestar por alguns instantes a música do nosso querido Geninho!
Ai que bom seria: se o Alex Mineiro voltasse algum dia... ou o Kleber Pereira, e por que não o Washington? Sonhar não custa nada, o que custa muito é investir em jogadores que dão certo e que colocariam em prática os planos de toda uma nação.
Enfim, seria excelente se pudéssemos contar em nosso elenco com a “bola de segurança” que há muito tempo nem temos notícia, mas imaginar qualquer desses nomes ou outros da mesma qualidade é pedir demais (... ou não?).
Ai que bom seria: se a confiança voltasse algum dia! Salvo engano, quando o Antônio Carlos, Claiton e o Ney Franco vieram pra cá no ano passado estávamos enfrentando a mesma situação atual: insegurança! E esse problema foi resolvido, pelo menos até escurraçarem o Ney Franco daqui e cometerem o mesmo erro de sempre: trazer um técnico sem expressão e que não tem o respeito e confiança do “seu” elenco.
Ai que bom seria: se a nossa zaga “voltasse” algum dia! Nem sei se a culpa pode ser creditada aos jogadores. Mas o Bob teve a brilhante idéia de descompactar aquilo que vinha sendo a nossa maior arma e, em conseqüência disso nossos “beques” jamais foram os mesmos.
Ai que bom seria: se o Bob Fernandes voltasse pra Bahia... ou sabe lá de onde ele veio – com todo respeito ao povo nordestino, do qual se origina parte das minhas raízes genealógicas. Infelizmente o trabalho dele não deu certo aqui e, já está mais do que na hora da nossa Diretoria assumir isso. Claro, sem cometer a besteira de trazer um pior que ele... se é que isso é possível!
Ai que bom seria: se a nossa Diretoria nos devolvesse a alegria! Pôxa (pra não dizer outra coisa), por que insistir sempre nos mesmo erros? Seria tão bacana se fôssemos surpreendidos por um planejamento voltado à conquista de títulos. Seria tão gratificante, retribuir a essa torcida linda, que mesmo diante de todas essas adversidades, vem se dedicando cada vez mais ao rubro-negro. Que outra torcida se associaria em massa a um time que adora flertar com a zona do rebaixamento? Louco é pouco!
Ai que bom seria: se alguém do nível do Geninho viesse algum dia! Porque, sinceramente, eu prefiro guardar as boas lembranças do Geninho. Afinal, não sei se ele operaria milagre diante da atual conjuntura. Gostaria de apostar as fichas num técnico competente e em reforços de verdade, mas sem colocar o Geninho na reta.
Afinal de contas, sem poder contar com um elenco promissor como o de 2001, ou pelo menos algo que se assemelhe, não poderíamos depositar as mesmas expectativas nele... o que é humanamente impossível para um atleticano!
E se uma nova passagem fosse desastrosa? Sem o nosso talismã, sem o nosso Geninho, por quem clamaríamos no momento do desespero? A quem cantaríamos para derrubar um técnico ruim?
Deixa o Geninho continuar residindo nas nossas lembranças...
Por fim, ai que bom seria... se esse turno fosse apenas um “despiste”, onde nossos jogadores foram mal com medo de serem vendidos. Não se viu em campo um time de verdade, pois os mesmos não queriam que acontecesse o desmanche do Estadual. Tática pura, o sprint no returno nos conduzirá ao título! E o Bob só veio maestrar tudo isso, mas já está de partida... Quanto aos reforços... esses também chegarão, em breve!
Ai que bom seria...
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