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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Testosterona? Haja saco!
25/07/2008
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Vejamos como o time do Atlético terminou a desastrosa apresentação em Recife: Galatto, Danilo, Chico e Rhodolfo; Willian, Valencia, Alan Bahia e Pedro Oldoni; Anderson Aquino, Joãozinho e Ferreira. Por aí já poderíamos chegar às nossas conclusões sobre o péssimo comando técnico de Roberto Fernandes, entre outras pérolas do professor atleticano.
Sem critério, sem padrão de jogo e sem qualquer padrão técnico, o time do Atlético virou um amontoado em campo e só não levou uma goleada porque o time do Sport jogou apenas para fazer os três pontos, nada mais. Por outro lado, o técnico do Atlético, absoluto e extremamente coerente, declarou que o empate seria o resultado mais justo, afinal o time do Atlético errou muito nas conclusões, e este foi o diferencial do jogo.
Disse ainda Roberto Fernandes que o Sport mereceu a vitória por possuir mais posse de bola, pois o Atlético estava muito atrás e não valorizou a posse de bola como deveria. Mas afinal, o Atlético, segundo Roberto Fernandes, não mereceu o placar por perder tantos gols, ou mereceu por jogar muito atrás? Mais enrolado que Roberto Fernandes, só mesmo a tal diretoria do Atlético, que anda maltratando e enrolando o torcedor, tapando buracos e tentando ludibriar a torcida com o tal “futebol-estrutura”.
Não precisa ser inteligente e já há quem não entenda nada de futebol e faça chacota com as declarações atropeladas e vergonhosas de Roberto Fernandes. Terminar o jogo como terminou em Recife, é no mínimo uma grande incoerência. O fato de encher o campo de jogo de atacantes não significa necessariamente que o Atlético iria empatar o jogo e chegar a uma virada, assim como rechear um time de defensores não significa que o time não vá tomar gols. Espera aí, isso é uma tremenda burrice! Sacar dois laterais e enfiar dois atacantes imaginando que eles jogarão liberados pelas alas do campo, é no mínimo uma grande bobagem. O Atlético perdeu o equilíbrio, perdeu a noção de todos os espaços do campo e ao final do jogo Pedro Oldoni era o pivô, Joãozinho o meia atacante, Ferreira o lateral esquerdo, Aquino e Willian jogaram como duas azeitonas em boca de desdentado. E a culpa é de quem? De todos eles, de todos os jogadores, segundo o mestre Roberto Fernandes.
E mais, a culpa é de todos aqueles que desfalcam a equipe e dão espaço aos jovens jogadores atleticanos, que segundo Fernandes, não valem nada. Olhar para o banco e ver Pimba, Renan, Chico e Wallyson é penoso. O elenco do Atlético é uma “baba”, uma droga, essa é a interpretação das declarações de Roberto Fernandes. E é exatamente com estes atletas ineficientes que o técnico do Atlético é obrigado a “roer osso” e fazer milagre.
Ora meus amigos atleticanos, será que estão nos chamando de otários? Será que só nós conseguimos enxergar que nenhum dos jogadores do Atlético, desmerecidos injustamente pelo comando técnico, querem jogar futebol sob o comando de Roberto Fernandes? Não é possível que ninguém consiga observar isso! Não é possível!
Ferreira não obedeceu o esquema tático estipulado por Roberto, assim como Márcio Azevedo caiu de produção por não suportar os 90 minutos. A lambança de sacar um atacante para colocar um volante já caiu por terra, e contra o Sport, em plena Ilha do Retiro, era noite de sacar o lateral Márcio para que um atacante fosse responsável por atacar e defender pela ala esquerda do campo. Por que Márcio Azevedo foi sacado? Porque tinha cartão amarelo, segundo Roberto Fernandes. Isso é quebrar paradigmas!
Após o jogo contra o Cruzeiro, Fernandes declarou que “o que preocupa não é o resultado em si, porque a gente sabe que futebol vive em torno de resultado”. Pelo amor de Deus, então o que preocupa? É o resultado ou não?
Com relação a chegada de Edinho, Roberto foi claro ao se dizer satisfeito: “Eu fico satisfeito. É um cargo que a maioria dos clubes da Europa já tem. A visão do Edinho é muito mais próxima da minha do que a do próprio Petraglia”. E Roberto Fernandes continua no comando do Atlético...
Quem chegar para assumir o Atlético, daqui a um mês, vai comer filé e mamar na teta, aí vai ser fácil. Por enquanto o negócio é “roer osso” com as jovens promessas atleticanas, ou os jogadores jovens que atuam no elenco do Atlético. “Com Rafael Moura, Fernando, Kelly, Netinho, Júlio César, aí é bom". Essas são declarações do perdido e arrogante Roberto Fernandes.
Isso tudo já virou um discurso barato, chato e vergonhoso. Já não convence mais ninguém, e está mais do que provado que os jogadores venceram o Vasco em respeito à nação atleticana que esteve presente na Baixada, em nome da história e em nome da honra do Atlético. E por falar em honra, como se não bastassem todas as críticas aos jogadores do Atlético, Roberto Fernandes declarou publicamente, em entrevista coletiva, que os homens que jogaram em Recife não honraram o que têm no meio das pernas. Faltou testosterona!
Testosterona? Haja saco!
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Paradigma: padrão, norma, modelo, exemplo
Roer osso: quando não se tem mais o filé, resta apenas roer o osso. Modo vulgar utilizado para denegrir algo, alguém ou alguma situação
Testosterona: hormônio sexual masculino
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