Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

A hora da virada

18/07/2008


O Atlético precisa de incentivo. Todos que acompanham o Rubro-negro sabem do momento delicado que a equipe está passando, portanto, está mais do que na hora de esquecermos as divergências, esquecermos os problemas e darmos uma injeção de ânimos nos jogadores e na comissão técnica do Furacão.

Não, eu não sou nenhum hipócrita. Sei que as minhas últimas colunas foram pedreiras, mas está na hora de incentivo e apoio ao Furacão. Portanto, vou dar um tempo nas críticas e tentar ser mais um nesta legião que apoiará o time no domingo. Apesar de que eu nunca critico ou vaio o time dentro de campo. Isso é minha marca registrada, quem me conhece sabe bem o que estou falando.

Chega de críticas! O momento é de apoio, vamos para a Baixada no domingo, vestido de vermelho e preto e com a obrigação de soltar o grito que está preso na garganta. Vamos cantar, vamos gritar, vamos torcer e vamos empurrar o Atlético para mais uma vitória. Mas não uma simples vitória e sim uma vitória marcante para dar arrancada ao time na competição.

Ao torcedor que for à Baixada, sabemos que nosso estádio receberá pelo menos 20 mil pessoas, todo o apoio é pouco. Vamos ressurgir a mística da Antiga Baixada, vamos fazer o Caldeirão ferver novamente e fazer com que esse espírito guerreiro tome conta dos jogadores dentro das quatro linhas do gramado.

Faça como eu, leve seu filho ao estádio, convide seus amigos, vista-se de vermelho e preto, pinte a sua cara, se prepare para uma verdadeira batalha. Somos nós contra nós mesmos. O Atlético não precisa guerrear com o Vasco, mas precisa vencer o medo de jogar dentro de casa. Precisa mais do que nunca de uma grande vitória para dar ânimo aos jogadores, que a cada resultado negativo lamentam copiosamente. O Rubro-negro precisa dos três pontos, para isso precisa vencer o Vasco, respeitando o adversário nunca o temendo.

Vamos esquecer as vaias durante o jogo. Vamos deixar os nossos reservas aquecerem tranquilamente, eles não precisam (principalmente Pedro Oldoni) ouvir tanta besteira enquanto se aquecem. Se a vitória mesmo assim não vier, depois do apito final do árbitro, a torcida tem a obrigação de pedir raça e pedir empenho aos jogadores e até ao técnico Roberto Fernandes. O mais importante nessa hora da virada é o apoio incondicional das arquibancadas e isso tenho certeza que os jogadores receberão.

Só um fator me preocupa para este jogo de domingo: a cabeça dos jogadores e do técnico Roberto Fernandes. Eles mais do que ninguém precisam acreditar que temos força para vencer o Vasco e sair deste atoleiro que o time se encontra. Portanto, Força, Atlético! A sua torcida jamais lhe abandonará!

Notas de rodapé

A pedido do mestre Juarez Villela Filho, segue uma correção na minha última coluna: em se tratando de Atlético, EU VEJO E NÃO MORRO TUDO.

Inspirado na matéria: Você escolhe a alternativa (Clique aqui para lê-la), segue mais um trecho da música do Só pra Contrariar:

Domingo quero te encontrar
E desabafar todo o meu sofrer
Estar ao teu lado, esquecer de tudo
Tudo que o amor até hoje nos fez sofrer


Tenho certeza que o amor nos tem feito muito mais felizes em relação ao Atlético. Sim, em muitas vezes somos pego de surpresa e até temos a sensação de sermos traídos pelo clube, porém o amor que sentimos um pelo outro supera qualquer crise. Estou junto contigo até o dia da minha morte, meu grande amor.


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