Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Ridículo

30/06/2008


Há juízos que são feitos sobre teorias, paradigmas, sobre premissas. Querer dizer que no 3-5-2 o Atlético era menos vulnerável é do ponto de vista de cada um, pois quando colocamos nosso terceiro zagueiro é que sofremos o gol. Discutir com os números é tolice do ponto de vista de alguns, pois a campanha do promissor Roberto Fernandes por enquanto é ridícula. Por outro lado, vemos mais atitude do time, entrega e busca do gol. Entretanto o esquema anda deixando brechas, pois temos jogadores expulsos toda partida por falta de cobertura.

Porém, há fatos que podem ser tidos como ridículos, concorde-se ou não com eles e que infelizmente vi no Atletiba de ontem.

Ridículo por exemplo é Danilo servir mais uma vez de apoio ao adversário. Assim como no gol que ocasionou nossa derrota frente a Portuguesa, nosso zagueiro vai como uma lady para o cabeceio e a conseqüência foi levarmos ontem um gol no final da partida, decretando o injusto empate.

Ridículo é o árbitro não ter marcado pênalti no primeiro tempo no lance em que Alan Bahia sofreu um corte no supercílio. Aliás, tanto bandeira como árbitro poderiam escolher que pênalti marcar: ou a mão na bola ou a conseqüente cotovelada sofrida. Na dúvida, o árbitro resolveu não marcar nenhuma das duas...

Ridículo também foi não ter mostrado o amarelo, que seria o segundo e sua conseqüente expulsão, ao avante Michael que chutou propositalmente a bola ao gol mesmo depois da marcação do impedimento.

Ridícula a atitude do jogador Henrique Dias na comemoração do gol de empate, indo em direção e chamando outros atletas do Coritiba para irem provocar a torcida atleticana, em especial a Fanáticos. Henrique Dias, mesmo sendo um jogador de poucos recursos, é um predestinado, tendo feito gols decisivos nas duas conquistas mais recentes do nosso rival. O que fez não será apagado, merece elogios de seus torcedores por isso, mas o desafio senhor Henrique Dias a provocar a torcida, aliás, a me provocar, cara a cara, mas sem um fosso e proteção policial a sua frente. Homens de verdade se fazem com atos de grandeza e não será sua pequenez e covardia que o farão um grande jogador.

Aliás, não consigo afirmar com certeza, mas me parece que foi o mesmo jogador que teve um ato de desrespeito com nossa sagrada camisa do final do jogo. Me corrijam se estiver equivocado, mas tenho a certeza que o jogador que trocou a camisa no final do jogo com Pedro Oldoni colocou-a em partes dentro do calção e foi mostrar a “arte” para a torcida coxa. Salvo engano, quem fez isso foi o tal camisa 17 deles, que merece uma chamada inclusive de sua própria direção. Mais uma atitude ridícula portanto.

Por fim, ridícula a maneira como uns tem de torcer. Ontem, o menino Pedro estava no final de seu aquecimento e alguns torcedores já insistiam em vaia-lo. Por que? Pra que? A mando de quem? O que de tão errado fez este jogador? Entrou, deu mais movimentação ao ataque e ainda participou do gol, a meu entender mal anulado, pois o passe foi feito para trás, invalidando a posição que poderia estar equivocada. Mesmo assim, no momento do passe havia um defensor do Coritiba ao lado da trave, dando condições de jogo.

FELICIDADES

Por mais que alguns com suas atitudes ridículas tenham tentado, amigo Ricardo, eles nunca conseguirão apagar o brilho de tão linda noite que foi a do seu casamento. Ao amigo do peito, colaborador e colunista deste site e atleticano de quatro costados Ricardo Campelo e à bela e simpática Patrícia, meus votos de muitas felicidades e vida eterna juntos um do outro.


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