Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Safado, cachorro, sem vergonha!

23/06/2008


A música do grupo Babado Novo, interpretada pela belíssima Claudia Leite poderia definir bem o que foi o roubo, o verdadeiro assalto sofrido pelo Furacão contra o Grêmio no início da noite de ontem. O tal Guilherme foi muito mais que safado, cachorro e não teve a menor vergonha, o menor pudor de fazer as pazes com a torcida do tricolor gaúcho, após ter apitado a eliminação deles na Copa do Brasil.

Eu me disponho a doar R$ 50 e acho que se pelo menos mais mil atleticanos doarem em média R$ 30 fazemos uma grande “vaquinha” e compramos o árbitro para o próximo jogo. Pouco me importa quem é o adversário (acabei de ver que é o Coritiba), o griteiro que vai ser da imprensa verde por aqui, azar do resto do mundo, o que importa é o resultado. E assim como o Palmeiras fez valer o mando de campo da pior forma possível – na arbitragem - o Grêmio usou do mesmo expediente e o Atlético, além de ter deixado de fazer no mínimo dois pontos, poderia ter evitado que os adversários avançassem na tabela do campeonato.

Está claro: os árbitros são venais em geral e temos que jogar o jogo deles. No próximo Atletiba a vitória é além de obrigação moral, obrigação com a classificação, pois não podemos perder nenhum ponto dentro de casa. E de preferência com um erro clamoroso da arbitragem a nosso favor, pois somente contra já encheu o pacova!

O TIME

Longe de ser brilhante, o Atlético mostrou personalidade e consegue no mínimo ter um padrão de jogo aceitável, além de ser um time que sabe manter a posse de bola. Márcio é o ala esquerda que não tínhamos desde Fabiano em 2001 e Valencia mostrou ser soberano como o volante do time. Boa jornada mais uma vez de Julio Cesar e que Marcelo Ramos se esperte, pois o banco parece estar no seu aguardo.

A melhora é evidente e como muito bem descrito pelo colunista e em breve o respeitável marido da bela Patricia, meu amigo Ricardo Campelo, foi uma pena o jogo ter tomado o caminho que tomou, pois o time merecia um resultado positivo fora de casa para embalar de vez no campeonato. E perder da maneira como perdeu é um pecado!

O JOGO

Para mim, nenhuma das três penalidades aconteceu. No primeiro lance um pega-pega pra lá de normal, tanto é que quando o árbitro apitou, o atacante Marcel esboçou uma reclamação por achar que teria sido marcada falta dele sobre Fahel e não o contrário. O cartão pra lá de injusto ainda levou o volante à expulsão, por levar num lance de meio campo um correto amarelo, mas como era o segundo...

Já os outros dois penais foram piada de mau gosto, em especial o terceiro. Roger, o “craque” da imprensa carioca que se destaca mais pelas belíssimas marias-chuteira que conquista do que pelo seu futebol sem efetividade, claramente se jogou e no pênalti citado nem sequer houve choque. Bem, depois daquele primeiro penal estava claro para quem o safado, cachorro e sem vergonha Guilherme estava voltado.


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