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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Quem aposta em Irênio e Piauí sabe, desde o início, que está apostando em um time fraco. O Atlético se arrumou um pouco no jogo do Parque Antártica devido a algumas alterações, inclusive com essas aí citadas. Então meu caro amigo atleticano, qualquer um de nós pode imaginar qual o nível atual do nosso time. Há quem diga que o time que jogou contra o Palmeiras precisa jogar mais, que não adianta deixar o cara 10 ou 15 minutos e tentar, jogo a jogo, encontrar a equipe ideal. Em 15 minutos um atacante não resolve o problema do Atlético, portanto, o time de ontem mostrou que pode evoluir.
Pois então eu lhes digo que eu não acredito nisso. Minha paciência já está esgotada com Irênio, Piauí e até Rogerinho, um jogador que até poucos dias atrás eu tinha esperança de que pudesse, no mínimo, ajudar o Atlético em um dos setores mais carentes do campo: o ataque.
Acontece que o Atlético, como bem disse o técnico Roberto Fernandes, jogou no seu limite. Ou melhor, está jogando no seu limite faz um bom tempo. O elenco atual do Atlético é fraco, é simples, previsível e incapaz. Não quero me tornar chato com essas considerações, mas não dá mais pra agüentar um time que não se acerta na lateral esquerda do campo, que não consegue fazer uma ligação com qualidade do meio ao ataque, e quando a bola chega no campo ofensivo, não consegue finalizar. Ontem pensei que Rogerinho iria cair de costas quando “tentou” por duas vezes chutar a bola contra o goleiro adversário. É de chorar...
Então chega!
Precisamos de qualidade. Sabemos que temos força, estrutura e toda aquela pompa que a diretoria tanto gosta de enaltecer. Só não temos time. Nosso time está no limite, sem forças, sem criatividade, sem um diferencial que nos leve pelo menos a ter um fio de esperança. Com o que temos, não dá! E com técnico novo, vibração e motivação diferente, não conseguimos engrenar. É preciso colocar qualidade em campo, e com urgência!
Já tentamos de todas as formas. Sai Ney Franco, entra Roberto Fernandes. E a dança dos jogadores no CT do Caju continua com Pimba, Bolívia, Rogerinho, Wallyson, Irênio, Piauí, Léo, Zé, João, Jean, entre outros.
Tenho receio que Roberto Fernandes esteja de passagem. Enquanto faz seu trabalho e “vai com o que têm”, nós ficamos a espera de um milagre. E domingo tem Goiás na Baixada... haja coração! Ou haja saco pra ver a mesma ladainha em campo, sem força, sem ligação, sem lateral, sem ataque e sem qualidade.
Basta, Atlético!
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