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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Final de 2007, inÃcio de 2008, ano bissexto, e o torcedor atleticano teria pela frente 366 dias. Esperava o torcedor um ano diferente aos dois anteriores (2006/2007). E 2008 começou muito bem! Time realizando uma grande campanha no fraco Campeonato Paranaense. Recorde de vitórias do time de 1949 superado. Mas o tempo fechou e os dias ficaram mais cinzentos para nós. SaÃda de atletas importantes (fundamentais), eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e a perda do tÃtulo paranaense para o Coritiba. Em resumo, 125 dias perdidos.
Ontem, na nossa segunda partida em casa do Campeonato Brasileiro, tivemos um novo empate, desta vez com o Atlético Mineiro. Treinador novo, time e postura tática velha. Acredito no trabalho do Roberto Fernandes, principalmente pelo discurso ofensivo, mas sem reforços o Atlético está fadado a mais um Brasileirão de muito sofrimento para a torcida.
Está provado que não temos: goleiro, lateral-esquerdo, meia-armador e mais um atacante, que intimide os adversários.
O futebol rubro-negro nos últimos dois anos até agora não trabalha em cima das prioridades. Com a venda/empréstimo dos atletas que eram a espinha dorsal do time não tivemos reposição e o rendimento do time caiu assustadoramente.
A efetivação de atletas da base, no atual momento, se mostra perigosa. Não vou nem questionar a qualidade técnica destes atletas, porém o elenco atual não consegue criar jogadas, irrita o torcedor e as crÃticas pipocam para todos os lados, inclusive para os novatos.
Precisamos de qualidade nos reforços. Jogador vindo de parcerias, apenas para encher prateleira, é mais do mesmo. Todos sabemos aonde estão as carências do time, basta buscar atletas para suprÃ-las.
Todo torcedor gosta de ver o Atlético em evidência na mÃdia. Sei da importância comercial da vinda do atacante emirático Abdullah Al Kamali, mas queremos notÃcias de reforços, atletas que venham para ser titulares.
Aplausos
Na minha última coluna critiquei os problemas ocorridos na entrada do jogo contra o São Paulo. No jogo contra o Galo cheguei à Baixada próximo do horário de inÃcio da partida e o acesso aconteceu de forma tranqüila, não tive informações de problema. É assim que um clube profissional deve agir. Quando detectar o problema, buscar soluções. Externo aqui os parabéns ao clube, e também ao diretor de relacionamento, João Sousa, que diferentemente da postura adotada antigamente pelo clube, assumiu o erro e buscou soluções.
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