Ricardo Campelo

Ricardo de Oliveira Campelo, 44 anos, é advogado e atleticano desde o parto. Tem uma família inteira apaixonada pelo Atlético. Considera o dia 23/12/2001 o mais feliz de sua vida. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2011.

 

 

Não mudará

05/05/2008


É só isso
Não tem mais jeito
Acabou
Boa sorte
Não há mais o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

"Boa Sorte", Vanessa da Mata.

O momento é de luto, claro. Por menos importância que tenha um título estadual, perder o troféu para os coxas, dentro de casa, é sempre difícil de engolir, principalmente para quem estava acostumado a vencer todos os Atletibas decisivos. O momento é de luto, e tudo que for dito agora são só palavras.

Mas, ainda que só palavras, não há por que omití-las. E por isso, utilizo este espaço para enaltecer o grande vencedor na tarde deste domingo: a torcida atleticana. Ela que sempre esteve ao lado do Atlético, ontem não desapontou e deu mais um show. Quem duvidava dela, não duvida mais.

Se o time atleticano não merecia o título - pois jogou menos que o rival no somatório das partidas finais - a torcida certamente merecia, e com sobras. Uma torcida que não precisa de um troféu para mostrar o orgulho de ser atleticano. Muito menos precisa ficar dois anos na segunda divisão para se lembrar que ama o Clube.

A todos vocês, atleticanos, meus respeitos. O que nós sentimos, nunca mudará.

"Agadas"

Que o time dos coxas estava melhor na reta final deste campeonato, qualquer um podia perceber. Que os jogadores deles vinham mais motivados, também era notório. E, por isso, não há como negar que o favoritismo era mesmo dos verdes. O triste é ver que perdemos o título em três "agadas" fenomenais: primeiro, o passe errado de Valencia e a furada de Rhodolfo, na primeira partida da final. Pra finalizar, quando havíamos equilibrado a vantagem na base da raça, a insegurança de Vinicius pôs tudo a perder.

Brasileirão

Está cada vez mais clara a necessidade de reforçar o elenco para a disputa do Brasileiro. Perder o título paranaense para um clube recém-promovido da Série B é sintomático, e sugere onde podemos parar se não for montada uma equipe condizente com a grandeza do Atlético.


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