Wagner Ribas

Wagner Ribas, 42 anos, consultor, acima de tudo pai e atleticano, costuma viver na Baixada as suas maiores alegrias. Foi colunista da Furacao.com entre 2007 e 2009.

 

 

Perdemos a batalha...

29/04/2008


...mas não a guerra.

Obviamente que a situação atleticana para sagrar-se campeão paranaense de 2008 não é, nem será das mais fáceis. Superação terá que ser a palavra de ordem para os jogadores no próximo domingo.

Não podemos nos apegar nas estatísticas, pois da mesma forma que a imprensa tem destacado nosso fraco desempenho ofensivo nos últimos jogos, esquecem-se de nosso excelente desempenho defensivo, que não tomava mais que um gol em jogos desde o fim do ano passado e foi superado. Tabus e estatísticas são criados constantemente, e estão ai para serem quebrados e modificados.

Claro que se a equipe for escalada com uma formação de maior poder ofensivo, as chances de marcarmos mais gols aumentam, mas por outro lado, reduzimos o poder defensivo. Sem dúvida trata-se de um grande dilema para nosso técnico Ney Franco.

Apesar do dilema, não restam muitas opções a não ser a de atacar. Aliás, atacar sempre foi o grande esquema do Furacão. Historicamente, nunca fomos um time de excesso defensivo, como costuma se preocupar Ney Franco. Basta ver que nossas melhores campanhas sempre foram conquistadas com equipes ofensivas, que buscavam o gol incansavelmente.

Longe de mim querer criticar Ney Franco e suas metodologias que o fizeram campeão por vários lugares onde passou. Só que agora ele terá que provar que sabe armar um time ofensivo também.

Não escalando Michel, já será um grande alento. Mas ainda iria mais longe, escalaria um time com a seguinte formação: Vinícius, Nei, Danilo, Antonio Carlos e Netinho; Alan Bahia (Zé Antonio), Valência, Pimba, Rogerinho, Wallyson e Marcelo Ramos (Pedro Oldoni).

Essa sim uma formação ofensiva. Netinho poderia, no decorrer da partida, revezar a posição com Pimba, abrindo pela ponta esquerda com a cobertura dos volantes. Rogerinho, aberto pela direita, com o apoio de Nei (com uma posição mais defensiva), Wallyson buscando jogo com as pontas e puxando a marcação e Marcelo Ramos ou Pedro Oldoni fazendo o papel de homem de referência na área.

É apenas uma idéia, mas pra mim, essa seria a formação ideal.

Perdemos a batalha, mas não a guerra. Superação terá que ser a palavra de ordem para o onze que entrar em campo, sejam eles quais forem. E só vá ao estádio quem acredita que podemos reverter o resultado. Sem confiança, nem saia de casa.

Abre aspas

É nas dificuldades que descobrimos se os desafios da vida valem mesmo a pena...

Fecha aspas



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