Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Preleção

24/04/2008


Em uma entrevista publicada aqui na Furacao.com, no dia 28 de março deste ano, o ex-jogador atleticano Claiton, o Predador, relatou que na concentração os atletas estão constantemente atentos às notícias e colunas do site.

Por isso, gostaria de pedir licença ao treinador Ney Franco e pedir a palavra da preleção.

Caros atletas, eu gostaria de apresentar a vocês três pessoas, três torcedores do Atlético:

O primeiro chama-se Luiz Felipe Rodrigues Pereira. Luiz Felipe, chamado carinhosamente de Pulga pelos amigos, esteve por quatro anos distante do Atlético. Estava nos Estados Unidos, mais precisamente na Califórnia, buscando aprimorar seus conhecimentos profissionais na área em que se graduou. Obteve êxito nesta empreitada. Porém, nas diversas conversas que mantivemos, o que mais lhe trazia saudade além da família, era a distância do Atlético Paranaense.

Pulga não pôde acompanhar in loco a incrível campanha do Brasileiro de 2004 e da Libertadores de 2005. Chegou neste início de ano e veio sedento para rever sua paixão. Associou-se ao plano Sócio Furacão, acompanhou os últimos jogos do Atlético, inclusive o da quebra do recorde de 49. Entretanto, o que Luiz Felipe mais quer ver é um Atletiba. E ele não só vai ver um, como verá dois.

Quer novamente fazer festa no Couto Pereira e comemorar o título com muito chope na Baixada. Tenho certeza que a sua função dentro do espetáculo ele irá cumprir. Já até o vejo indo trabalhar, no dia seguinte aos jogos, rouco, totalmente sem voz, mas com um sorriso que será o discurso necessário para entender o porquê da rouquidão.

O segundo é Adriano Abud, no caso meu irmão. Adriano me acompanhou na viagem a São Caetano do Sul para conferir o triunfo rubro-negro na conquista do Campeonato Brasileiro de 2001. Não pensou duas vezes quando o convidei.

Hoje Adriano encontra-se em Foz do Iguaçu. Entre vendas de aparelhos de informática, visitas às Cataratas, ele me liga para saber o resultado dos jogos do Atlético e como foi a partida. No final de semana que passou, invertemos os papéis. Eu liguei para ele para saber como foi o jogo em Toledo, em todos os aspectos. Sob o efeito do álcool, ele me passou que, apesar da derrota, o importante era a classificação e que a festa da torcida rubro-negra, pra variar, ditou o ritmo do domingo.

Adriano não estará nem no Couto Pereira, nem na Baixada conferindo os jogos da final do Paranaense; o trabalho o chama. Mas tenho certeza que não irá demorar a me ligar e saber o resultado e todos os detalhes dos dois clássicos.

O terceiro é Rafael Mores. Por motivos profissionais, também encontra-se residindo em Foz do Iguaçu. Mores não pensou duas vezes em tornar-se Sócio Furacão, mesmo com os 637 km de distância que o separam da Baixada. No entanto, Rafael estará na Arena, dia 4 de maio, cansando da viagem, mais louco para gritar “É campeão!”.

Quero finalizar dizendo a todos vocês, jogadores do Atlético, que dentro de campo é com vocês, mas tenham certeza que com muita gente a apoiar. E lembrem-se que assim como os três exemplos que citei e os que estarão nos estádios (Couto Pereira e Baixada), teremos mais de um milhão junto a eles, todos, sem exceção, loucos para brindar com muito chope mais uma conquista do time com a torcida mais fanática Brasil.

“Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor. (bis)

Vamos marchar
Sempre cantando
O hino do Furacão
E no peito ostentando
A faixa de campeão.

Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor. (bis)

O coração atleticano
Estará sempre voltado
Para os feitos do presente
E as glórias do passado.

Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor. (bis)

A tradição, vigor sem jaça,
Nos legou o sangue forte
Rubro-negro é quem tem raça
E não teme a própria morte.

Atlético! Atlético!
Conhecemos teu valor
E a camisa rubro-negra
Só se veste por amor. (bis)”


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