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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Pura adrenalina
24/04/2008
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As finais do Campeonato Paranaense se aproximam e nada melhor que um clássico da magnitude de um Atletiba para encerrar o Estadual 2008. Os tempos são outros, a magia envolvida nos Atletibas dos anos 80 e 90 não volta mais. Os dois clubes se transformaram, o Atlético cresceu na velocidade de um meteoro já o Coritiba não teve a mesma sorte ou a mesma competência e há anos vive a sombra do Atlético.
Hoje o Atlético é copiado por muitos, é considerado pioneiro em muitas outras áreas: da medicina esportiva ao naming rights. O CT do Caju é ponto de referência na América Latina e até lá pras bandas européias, já o primo pobre verde, bom, deles eu não sei e realmente não me interessa saber o que eles tem feito de bom, só sei que eles têm muita inveja de todo o crescimento do Furacão.
Mas estrutura não ganha jogo, muito menos títulos. Ajuda, mas não coloca a faixa no peito dos jogadores e da torcida. Para isso os jogadores devem ter um espírito diferente, um espírito competitivo, de garra, de luta, um espírito vencedor e um espírito de quem realmente almeja atingir um objetivo.
Dadas às diferenças estruturais e direcionais, dentro das quatro linhas e nas arquibancadas deveremos ter a volta de grandes festas. Tanto no Couto como no Joaquim Américo, as duas torcidas “mandantes” deverão fazer a diferença. As torcidas visitantes terão pouco espaço e provavelmente não poderão utilizar seus instrumentos de percussão, sendo assim, acredito na força do gogó dos torcedores atleticanos, que deverão fazer uma festa incrível e incentivar o Furacão o tempo todo e quem sabe ajudar o time a ir mais tranqüilo para o jogo dentro da Baixada.
Infelizmente aquele tempo antigo não volta mais, lembro-me bem que não final de 1990, a torcida atleticana usou os três anéis do Couto que davam para os fundos da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e no apito final do juiz um mar vermelho e preto tomou conta da nossa cidade. Hoje isso não ocorre mais, apenas 10% (e olhe lá) da capacidade do estádio é destinada à torcida visitante tirando um pouco do brilho do espetáculo. Questão de segurança? Não sei. Mas é melhor prevenir do que remediar. Acho que o bom senso deveria entrar em campo e um acordo poderia ser selado entre as torcidas organizadas e as diretorias para que tanto atleticanos como coxas-brancas pudessem usar os seus instrumentos de percussão e seus adereços na casa do adversário, mas esse acordo está muito longe de acontecer, eu diria, praticamente impossível.
Mas o que realmente importa é que durante os próximos 11 dias a cidade inteira estará vivendo um clima de decisão. Dentro do Couto ou da Baixada a adrenalina estará a mil, jogadores, comissões técnicas e torcidas darão o melhor de si para tornar o espetáculo ainda mais bonito.
Não dá para prever um favorito ao título. O Atlético foi o time de melhor campanha em todas as fases, já o Coritiba vem de duas vitórias sobre o timinho da gralha azul. Humildade e garra serão duas palavras que desde já devem ser usadas por Ney Franco e por Dorival Junior.
Tenho certeza apenas de uma coisa: se o Atlético entrar com o mesmo espírito guerreiro das últimas rodadas do Campeonato Brasileiro de 2007 a torcida fará a sua parte e juntos conseguiremos o tão esperado título do Estadual 2008.
A sorte está lançada e que vença o melhor! Desde que esse melhor seja o Clube Atlético Paranaense.
Mosaico Furacão
A torcida está ansiosa, nós também estamos. O anúncio oficial deverá acontecer no próximo domingo, após o jogo da primeira final, mas de antemão o que dá para ser informado é que numa escala de 0-10 a possibilidade de termos um mosaico na partida final do Paranaense na Arena da Baixada é algo bem próximo de 10.
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