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Fernanda Romagnoli
Fernanda Romagnoli, 51 anos, é atleticana de coração, casada com um atleticano e mãe de dois atleticanos. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2009.
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É como chamarei daqui para frente os membros de grande parte da atual arbitragem do futebol brasileiro. O nível está tão brabo que quero iniciar uma campanha de conscientização. Algo como: Transforme coisinhas em árbitros sérios.
Chamo coisinha porque é denominação daquilo que não deveria nem aparecer, mas acaba incomodando. Você diz: “tem uma coisinha aqui no meu sapato” ou “tem uma coisinha aqui na minha blusa” e quando vê, é a costura ou então um fiapo que sobrou da produção mal feita.
Aí é que está. O termo “produção mal feita” cai como luva em questões que não param de pipocar na minha cabeça (aposto que isso acontece com você também). Mas afinal: Como estas pessoas que ousam apitar nossos jogos estão se preparando? Quais regras elas lêem? Pior, será que são regras de futebol? Como é medida sua imparcialidade e seu equilíbrio? E a questão oftalmológica? Ok, essa foi pelo gol de mão do tal monarca bambi, que foi demais para não ter sido visto!
Enfim, sabemos que para jogar bola o cara tem que... jogar bola, oras! Mas e para ser árbitro? E para ser auxiliar de árbitro? E para ser quarto-árbitro o que precisa? O cara tá lá pra quê? Deve ser para descobrir novas formas de se defenderem das bobagens, absurdos, e outros substantivos adjetivados que não posso citar aqui.
A realidade é dura. Como disse, é astenosférico o nível da arbitragem. Mesmo descartando totalmente a possibilidade de combinações prévias (eufemismo de maracutaias), são raras as partidas em que você sai sem falar do juiz. Isso porque não são em todos os jogos mal-apitados que o juiz é parcial. Em geral é lambança mesmo: O juiz não acompanha o jogo, reverte faltas irreversíveis, intercepta jogada, dá vantagem aonde não existe, se esquece de regras básicas. A questão é ainda mais grave quando vamos para as laterais. Alguém, por favor, explica para “os bandeiras” o que é um impedimento!
E quando querem reparar no segundo tempo um erro cometido no primeiro tempo? É péssimo. Fica claro o atestado de “pisei na bola mesmo”. E aí eu digo: Não quero que “roubem” (usando jargão de campo) para o meu time. Quero apenas que façam seu trabalho direito. Afinal, este trabalho não é voluntário, pois muita gente que vai ao jogo demora meses para ganhar o que eles ganham por duas horas de trabalho.
É denunciável a qualquer órgão de proteção ao consumidor o que fizeram os juizes do último jogo entre Santos e Corinthians pelo campeonato de seu estado e pelo último jogo entre o tricolor paulista e o Palmeiras. No primeiro o time do Corinthians foi operado pelo árbitro da partida e no segundo jogo citado me lembrou Dieguito mão-santa! E isso foi pra sair do nosso circuito paranaense, porque aqui a coisa é ainda mais grave. Tem juiz que sempre foi péssimo na suburbana apitando clássico no campeonato paranaense. É demais a falta de preparo!
Gostaria de contar com vocês nesta campanha de conscientização. Por favor, mandem seus “achados” da péssima arbitragem. Se você é de outro time, não importa. Vamos evidenciar essa bandalheira e ver se a confederação dos árbitros toma alguma atitude diferente de se defender!
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