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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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É certo que o time do Atlético ainda necessita de muitos ajustes até criar a confiança absoluta em seu torcedor. Não temos aquele espetáculo de time, pelo contrário, fizemos o suficiente para alcançar a classificação às finais do paranaense e temos sofrido em jogos que poderiam ser teoricamente fáceis, sem desmerecer este ou aquele time.
O fato é que o Atlético precisa, de qualquer forma, fazer valer a sua força daqui pra frente, inclusive fazendo com que isto lhe sirva de combustível para o início do campeonato brasileiro. Se não temos um ala esquerdo fixo, é hora de começar a pensar seriamente nisso, antes mesmo do jogo contra o Toledo. Se temos ainda deficiências no meio e pouco poder de criação, é preciso, e agora mais do que nunca, acertar de uma vez por todas a meiuca atleticana. Se isso não for possível com o que temos, que a diretoria tenha um plano B para contratação de reforços visando o início do campeonato brasileiro. É a lógica, se não temos em casa o mínimo para o resgate de um bom futebol, é necessário buscar.
E que o Atlético, a partir de sábado, seja mais ousado. Jogaremos na Baixada, com a força da torcida que deve lotar as dependências da Arena, e não podemos acuar frente ao bom time do Toledo. É preciso cuidado, paciência, respeito, mas também é preciso garra, vontade, gana. É hora de atacar com a velha e tradicional raça rubro-negra. É hora de ousar, é hora de Wallyson!
Laertes Fanchin
Me chamou a atenção o texto “Afinal, o que está acontecendo?”, de 06/04/2008, escrito pelo médico Laertes Fanchin, na seção “Fala, atleticano”. Na verdade ele se refere ao otimismo e a força atleticana dentro e fora de campo, o que já nos coloca em um patamar superior aos demais do estado.
Além da união, Laertes cita a importância da adesão do torcedor ao plano de sócios e a conscientização do povão rubro-negro de que se temos uma força tão grande, é hora de união e de pura demonstração de amor ao Furacão.
Não podemos de maneira alguma baixar a guarda, comentar ou escrever sobre o Atlético apenas em época de vacas magras. Incrível, mas parece que muitos atleticanos torcem por isso. Pelo contrário, é preciso deixar esse negativismo de lado e aqueles atleticanos do “eu já sabia” precisam definitivamente deixar as cornetas embaixo da cama e retomar o incentivo ao clube. A essência do Atlético é sua força, sua tradição e sua camisa, e isso não pode morrer, jamais!
Parabéns pelo texto, Laertes Fanchin!
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