Wagner Ribas

Wagner Ribas, 42 anos, consultor, acima de tudo pai e atleticano, costuma viver na Baixada as suas maiores alegrias. Foi colunista da Furacao.com entre 2007 e 2009.

 

 

Tiros

08/04/2008


Tiro Longo

O Campeonato Paranaense começa, de verdade, no próximo final de semana. Até agora, todas as partidas realizadas em nada acrescentaram. Como única motivação extra entre os demais campeonatos paranaenses realizados até hoje, somente a quebra do recorde, que até então pertencia ao eterno Furacão de 1949, tornou o fraquíssimo campeonato paranaense mais atrativo.

Agora, são quatro equipes, as quatro equipes que demonstraram melhor qualidade e melhor conjunto. O resto, é resto.

Agora é que o bicho pega. Favoritismo não entra mais em campo, nem melhor elenco, nem nada. Pois, como já sabemos, eliminatória é assim mesmo, e pode trazer suas surpresas, afinal ,”shit happens”.

Há quem diga que o título estadual não é tão importante. Há quem ache que deveríamos sonhar com títulos maiores. Mas como ir em busca de algo maior se sequer conseguimos manter a hegemonia em nossos territórios?

Obviamente que as partidas da semi-final contra o Toledo não serão fáceis, até por que eles já fizeram sua parte e o que vier daqui em diante será lucro (como obtiveram Adap e ACP nos últimos anos). Como bem disse Ricardo Campelo em sua coluna de ontem, é hora da raça entrar em campo. Técnica, favoritismo, melhor conjunto ou elenco... nada disso será suficiente sem colocar o coração no bico da chuteira.

Eu penso que passou da hora de voltarmos a mostrar nossa hegemonia no estado. Por isso, vencer esse campeonato, é quase uma obrigação. E sábado começa, com samba ou sem samba, com água gaseificada ou refrigerante, cerveja branca ou preta, vamos lotar o caldeirão e incendiar o Furacão.


Tiro médio

A japonesa Kyocera se foi. Lucrou o que podia expondo sua marca na camisa e estádio do Clube Atlético Paranaense, e não quis renovar, ou não teve cacife pra isso. Investiu no clube, acreditou e por isso agradecemos.

Se a renovação não se viabilizou, foi por que nossa marca se valorizou. E para toda valorização existe um preço a se pagar. Paga quem pode, e não quem quer.

Sabemos do potencial administrativo do senhor Mario Celso Petraglia, atrelado ao potencial de exposição que o Furacão pode retornar, por isso não me preocupo muito com o que virá daqui pra frente.

Tenho certeza que nenhum negócio será fechado antes que se esgotem todas as possibilidades, mas como todo brasileiro, eu gosto de dar meus palpites e se tivesse que apontar alguma empresa, hoje, com capacidade e, principalmente, perfil para patrocinar o Furacão, chutaria a Petrobrás.

Afinal nada melhor que o patrocínio de uma empresa brasileira de sucesso, em plena época de discussões sobre a Copa do Mundo.

Tiro curto

Meu amigo Rodolfo Amaral, que ganhou uma boquinha para se tornar famoso com uma coluna no site oficial e ganhar cervejas grátis de seus fãs (depois divide comigo hein!?), ontem escreveu sobre os planos de sócios.

Naquela discussão, eu estava presente, embora não me recorde sobre qual partido tomei (acho que fui contra as duas teorias, só pra criar conflito mesmo), eu vi. E é verdade, o papel rabiscado parecia mesmo um modess usado.

O certo é que Tzu estava certo, e o plano de sócios hoje, mesmo sem toda a divulgação em mídia que lhe deveria ser dada, é um sucesso. Com uma campanha boa no brasileirão, temos todas as condições de alavancarmos os vinte mil sócios até o final do ano.

Abre aspas

Meu coração está lhe pertencendo, cuide dele como você cuida da sua própria vida... Abrace-o, ame-o!

Fecha aspas


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