Wagner Ribas

Wagner Ribas, 42 anos, consultor, acima de tudo pai e atleticano, costuma viver na Baixada as suas maiores alegrias. Foi colunista da Furacao.com entre 2007 e 2009.

 

 

Chorem, imundos

28/03/2008


Ontem, mais uma vez, as coisas voltaram ao normal. O Atlético voltou a ser Furacão, e os adversários voltaram a se curvar diante de toda glória e magia que iluminam as cores rubro-negras do Clube Atlético Paranaense.

Na semana de festividades, com o clube completando seus 84 anos de história, nada melhor do que ver o Furacão elevado ao seu devido lugar, o de verdadeiro dono do estado paranaense, do time da raça, da luta e superação.

As galinhas azuis (perdão pelo plágio, campelo), que até ontem já contavam com a classificação em primeiro lugar do grupo, e chegaram a ter a ridícula idéia que não nos classificaríamos, hoje usam como desculpa para a derrota a Copa do Brasil. Alegam que já fomos eliminados de tal competição, mas e daí? O que isso tem a ver? Choro de perdedor...

Obviamente, a única coisa que tem a ver é que, como sempre, o maior prazer deles é torcer para as equipes que nos enfrentam. Eles, bicolores e paquitas, temem nosso sucesso, e por isso unem-se na torcida contra. Importam-se mais com nossos jogos do que com os próprios. Invejam nossa camisa, invejam nossa tradição, nossa torcida e nosso poder de reação.

Tentaram criar um clima para o jogo de ontem, mas não conseguiram. Acharam que com suas medíocres palavras antecipadas, conseguiriam desestabilizar o clima atleticano, mas não conseguiram. O efeito foi contrário, e agora, por isso, choram, choram os favelados e choram as paquitas. Choram de raiva, de inveja, de medo.

O fato é que estamos no páreo, inclusive, se a fase classificatória terminasse hoje, da capital, apenas Atlético e J. Maluceli estariam classificados. A situação se inverteu, o clima de instabilidade está do outro lado agora, meus senhores.

No verdinho, crises internas e de política, assombram os corredores do tremendão. Procuradores e empresários de jogadores, esperam o momento para fazerem a limpa. Acusações, brigas, e interesses obscuros trazem a incerteza da classificação no estadual, e permanência na primeira divisão, estragando os planos do centenário.

E no time da vila, tudo como sempre foi. Gritos, esperneios, e provocações para, quem sabe, ganhar um espaço e aparecer. Torcida ridícula que nunca enche estádio, mas que acha que faz alguma diferença, empresários mandando e desmandando no time, crise de identidade e medo. Medo de desaparecer, de sumir do mapa, do ostracismo, pois, assim como todos, também sabem que o perigo é iminente. Sabem que duas temporadas na segunda divisão será suficiente para reduzi-los ao nível de Londrina, Maringá, e esses outros times que tem apenas lapsos de boas campanhas.

Para ambos, deixo apenas uma dica: preocupem-se menos conosco, e mais com o que vocês podem fazer pelos seus clubes. Torçam mais por vocês mesmos, parem de torcer tanto contra nosso sucesso. Se convençam de sua inferioridade e tratem de trabalhar para chegar ao ponto que chegamos.

E se não quiserem seguir meus conselhos, que se afundem nas profundezas do inferno, abraçados de preferência. Que se extiguam, que se acabem, que morram!

Heber

Ironicamente, na última terça-feira, tratei das capacidades de arbitragem de Heber Roberto Lopes.

Com vasto histórico de más arbitragens contra o Atlético, ontem, apesar de não ter usado do mesmo peso e medida para aplicação de cartões, não interferiu no resultado do jogo.

Obviamente ele não fez mais do que sua obrigação, e de maneira alguma, sua atuação o credita para continuar apitando jogos do Furacão.

As semifinais vem aí, e deixar que esse cara tenha em suas mãos a chance de nos prejudicar mais uma vez seria como dar um prato de pudim para um obeso de dieta. Que algo seja feito já e que não se permita mais que esse senhor apite nossos jogos.

Patrocínio

Na próxima segunda-feira, dia 31 de março, encerra-se o contrato de patrocínio com a Kyocera.

Está tudo muito calado, mas algo me diz que teremos novidades, pois vejam...

Todos os clubes patrocinados pela Umbro já apresentaram seus novos uniformes, menos o Furacão. Petraglia já anunciou que o projeto de início das obras na reta inferior, na Brasilio Itiberê, já está pronto, independente da Copa vir, ou não, para Curitiba. E nada se fala, nem se comenta sobre renovação de contrato, apesar de sabermos do retorno que a Kyocera teve nos patrocinando.

Tudo me leva a pensar, que vem coisa boa por aí...


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