Marcel Costa

Marcel Ferreira da Costa, 45 anos, é advogado por vocação e atleticano por convicção. Freqüenta estádios, não só em Curitiba, quase sempre acompanhado de seu pai, outro fanático rubro-negro. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2008.

 

 

Nada como um dia após o outro

28/03/2008


A imprensa paranaense, especialmente aqueles que se nutrem das derrotas e crises atleticanas afirmaram que o Atlético estava morto. Enterraram o clube antes do tempo, acreditando que uma reação fosse impossível. Mas os dias passam, o Atlético é grande, bem grande, e duas rodadas depois o cenário já é outro. Os fantásticos Coritiba e Paraná saíram da zona de classificação e não vencem, ou melhor, não somam pontos há duas rodadas. Bastaram duas vitórias simples, magrinhas, por 1x0, gol do volante Alan Bahia, para o Furacão superar o Paraná no Grupo A e deixar o Coritiba sem chances matemáticas de alcançar o rubro-negro na classificação geral.

A tabela da segunda fase não foi benéfica ao Atlético. Nos quatro primeiros jogos, foram três fora de casa e um confronto contra o Paraná na Baixada. Somado a isso, claro, o mau momento no campeonato, especialmente pelo abalo psicológico da frustrante eliminação da Copa do Brasil. Mas a diretoria conscientizou-se de que era necessário reforçar, trouxe Léo Medeiros, Zé Antônio e Rogerinho, o grupo se fechou com o objetivo de voltar a jogar e o treinador resgatou a confiança dos atletas.

Ontem, na Vila Capanema, o Atlético fez um excelente primeiro tempo, postou-se bem em campo e jogou com inteligência, como deve fazer um time fora de casa. Se não foi perfeito tecnicamente, sobrou taticamente, justificando a apertada vitória. Um feito de um time determinado, focado nos seus objetivos e responsável, ciente de que precisava de uma vitória mesmo diante das dificuldades que o jogo apresentaria para apagar a má imagem do início desta fase e manter-se vivo no campeonato.

O Atlético não ganhou nada, sequer garantiu vaga na semifinal, mas aparentemente a turbulência passou e o caminho para o título paranaense foi reencontrado. Em 2001, sequer escrevia para o furacao.com quando este site lançou uma campanha BI2001: este título tem que ser nosso! Acho que o momento é de voltarmos a nos unir, todos os segmentos atleticanos, como tenho escrito nas minhas últimas colunas, com um só objetivo, não deixar escapar este título paranaense. Afinal, este título novamente tem que ser nosso! Eu acredito!


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