Patricia Bahr

Patricia Caroline Bahr, 43 anos, é jornalista e se descobriu atleticana nas arquibancadas do Pinheirão, no meio da torcida, quando pôde sentir o que era o Atlético através dos gritos dos torcedores, que no berro fazem do Furacão o melhor time do mundo. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2010.

 

 

Parabéns, amor da minha vida!

26/03/2008


Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.


As sábias e conhecidas palavras de Gandhi é o que desejo ao Atlético Paranaense e a todos os atleticanos neste dia especial, em que se comemora 84 anos de fundação do nosso Furacão. Que a cada dia, todos nós (torcedores, dirigentes e atletas) tenhamos a consciência de que fizemos o nosso melhor pelo nosso Atlético. Que aprendemos a cada um dos ensinamentos que a vida nos deu, aprendemos com as derrotas e principalmente com as vitórias, com as tristezas e com as alegrias. Que aprendemos que para o bem Atlético é indispensável atleticanos unidos, que sonham e trabalham juntos por um futuro melhor. E que a nossa maior conquista é a nossa força, a nossa vontade de superação, o nosso sangue de guerreiro, que nos deu, a cada obstáculo, uma certeza: nenhuma conquista é impossível para um Atlético unido!

Muitas vezes, agimos por impulso, no calor das emoções, passionalmente. É o Atlético, que nos aflora com sentimentos tão contrastantes em questão de milésimos de segundos: da aflição ao alívio; da tristeza a rituais mágicos de alegria; da raiva ao amor mais intenso. Sensações que facilmente se explicam a se ver tremular a bandeira rubro-negra, adentrar no gramado a camisa atleticana, o balançar das redes em mais um gol do Furacão!

Desde pequena aprendi duas coisas que carrego comigo para todo o sempre: da união do vermelho e preto nasce um sentimento único, que quando ganha o tom atleticano chega a ser mágico. Mais do que isso, aprendi desde o dia que nasci que o amor pelo Atlético é daqueles que a gente carrega pela vida inteira. E é isso que facilmente explica porque para mim (e para muitos atleticanos) o Atlético não é apenas um clube de futebol. É prioridade, é a minha vida.

Parabéns, Atlético! Parabéns, meu amor! Parabéns, minha vida!


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