Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Afinal, do que e quem precisamos?

27/02/2008


Duas notícias tomaram de assalto o Atlético. A primeira e mais importante foi a campanha da equipe atual que bateu o recorde do furacão de 49. Muito se especulou para saber qual time é melhor mais isto é simplesmente impossível de concluir. O que fica de verdade é o resultado que ambas as equipes conquistaram. Marcas históricas, pois se fosse fácil o recorde já teria sido superado inúmeras vezes.

Por isto torcida e crônica tem de valorizar tanto o Furacão de 49, já que foi ele quem deu origem ao apelido pelo qual o Atlético é conhecido, e também o time de 2008 que bateu uma marca que durava quase 60 anos. Glória eterna a ambos.

Outro fato que repercutiu e muito, foi a saída do capitão rubro-negro Claiton. Muito foi dito da possibilidade de mantê-lo até o fim do ano, das outras duas baixas no elenco, a saber, Ferreira e Jancarlos e como ficaria o time sem estes jogadores.

Porém, o principal não foi comentado. Como o time irá se reforçar? Aonde irá encontrar os jogadores que reforçarão o elenco na Copa do Brasil, Sul-Americana e Campeonato Brasileiro?

Apesar das baixas o Atlético ainda tem um bom time titular. Vinicius, Nei, Danilo, Antonio Carlos, Rhodolfo e Netinho, Valencia, Alan Bahia e Irênio, Marcelo Ramos e Willian não ficam devendo, no momento, a nenhuma equipe no Brasil. O nosso principal problema está nas peças de reposição. Se algum deles se contundir (como aconteceu com o Marcelo Ramos) o substituto está muito aquém do titular. Tanto que, quando da saída do Claiton, o treinador Ney Franco disse que iria conversar com Alberto Maculan a respeito de reforços, mas até agora nada.

A direção precisa buscar reforços. Pode ser nas equipes de base, mas também tem que procurar no mercado externo nacional e internacional. Os estaduais do Brasil estão aí. Onde estão os olheiros do Atlético, no interior no Paraná? Se estiverem já podem marcar viagem para São Paulo. Depois podem ir até a Colômbia, ao Chile, até mesmo na Argentina. Mesmo nas equipes menores destes países existem bons jogadores e por um preço, creio eu, até melhor que de atletas do interior de São Paulo.

Não podemos perder tempo. Por mais que só estejamos disputando, no momento, o Paranaense e a Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro também já começaram. Quem buscar reforço agora, não encontrará dificuldades depois, pois já foi às compras antes de todos.

Ah claro, já estava esquecendo. Precisamos muito da torcida rubro-negra. Sorte que esta não se vende por nada e nunca falta!

Ainda em tempo: o Wallyson quer ou não jogar no Atlético?


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