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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Desculpa de bêbado é valeta
07/02/2008
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Quando eu era mais jovem me arriscava a jogar futebol, participei de alguns torneios e campeonatos, todos amadores, é claro. Hoje, esses mesmos campeonatos – antes disputados em canchas de areia e até na terra mesmo – são disputados em canchas de futebol sintético. De qualquer forma, não importando o tipo do campo, sempre existem os vencedores e os perdedores. No caso, os perdedores colocam a culpa em tudo e em todos e os vencedores seguem a sua vida tranqüilamente.
Nessas brincadeiras de final de semana já ouvi de tudo. Tinha “treinador” reclamando que jogador A ou B não podia jogar por “n” motivos ou então que o menino, o craque do time, tava de fora porque tinha caído na gandaia na noite anterior e estava acabado, dormindo na sua aconchegante cama. Mas a pior das desculpas é aquela que não teve tempo hábil para preparar o seu time para o torneio. Essa é a desculpa número 1 dos “grandes peladeiros perdedores”. A cada rodada essa desculpa tomava corpo e todos acabavam acreditando que isso era realmente verdade. A única coisa que nunca entendi é que o time que liderava a brincadeira nunca reclamava da falta de tempo. Por que será?
Tinha também o “seu João” que treinava o time da invasão que achava que seu time era melhor que os outros concorrentes, mas o time sempre era mal preparado, não treinava, não tinha condições de disputar nenhum tipo de torneio, mas bastava apenas uma vitória que o mestre João, ídolo na sua comunidade, saía apontando para seus adversários exigindo respeito pelo seu belo trabalho e pelo desempenho dos seus meninos. Cansado de ser “saco de pancada”, seu João nunca acabava os campeonatos que começava, mas bastava o time entrar em desespero que o incansável João estava lá à frente do seu time de coração.
Além dessas desculpas ainda tinha mais uma que sempre aparecia na roda de conversa após as partidas. A culpa era do juiz ladrão que não tinha marcado aquele pênalti, que não validou aquele gol do atacante do time do fulano ou do beltrano e que sempre favorecia o líder do campeonato, tudo desculpa esfarrapada para desmerecer o melhor desempenho de quem liderava o torneio.
Assim é o futebol de bairro e porque não o profissional, o esporte bretão que todos, pelo menos uma vez na vida, tiveram o prazer de praticar. Sempre teremos os vencedores, os times que se destacam e os perdedores, os times que encalham no meio das competições e reclamam de tudo e de todos. Portanto, desculpa de bêbado é valeta.
E qualquer semelhança com o atual campeonato Paranaense e a posição na tabela dos clubes é mera coincidência.
Ferreira
O pequeno notável se foi. Será que ele volta? Praticamente impossível. O meia colombiano não perderá a oportunidade de encher o bolso de dinheiro, o que é um direito e até um presente por tudo o que ele fez pelo Furacão. Os mais pessimistas vão me dizer que Ferreira saiu daqui sem levantar um título. Eu bem lembro disso, mas deixo aqui uma simples reflexão: David Ferreira carregou o time nas costas no biênio 2006/2007 praticamente sozinho. Mesmo ele não sendo campeão pelo Rubro-negro, que atire a primeira pedra quem achar que ele não escreveu seu nome na história do Atlético e no coração da torcida atleticana. Se Ferreira não se tornou ídolo do clube, quem se será o próximo candidato?
Vá com Deus, David Ferreira! Que Ele proteja seus passos na Arábia ou onde você estiver.
Sócio Furacão 2008
A saída de Ferreira pode dar uma desanimada na torcida atleticana. Já ouvi muita gente reclamando da pane no sistema do Sócio Furacão 2008. A diretoria precisa se mexer, correr atrás do prejuízo. Anunciar algumas contratações de peso para acalmar a torcida e fazer com que todos voltem a acreditar que o Sócio Furacão será mesmo um sucesso. Espero, muito em breve, estar na Kyocera Arena com meu smartcard e junto comigo levar parentes e amigos. Nada, nem mesmo a saída do nosso maior ídolo na atualidade vai me fazer desistir de ajudar o Atlético em 2008. Só queria que a diretoria do Atlético entendesse isso.
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