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Wagner Ribas
Wagner Ribas, 42 anos, consultor, acima de tudo pai e atleticano, costuma viver na Baixada as suas maiores alegrias. Foi colunista da Furacao.com entre 2007 e 2009.
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Ontem, meu amigo Marcel Costa, escreveu uma coluna intitulada como V de vitória, prevendo a brilhante vitória do time atleticano.
Porém, na mesma hora que li o texto mandei um recado para ele dizendo que o V estaria melhor relacionado se fosse a veados, já que sua referência seria ao time gremista.
Em partes, ele estava certo, pois não só vencemos, como pisamos na camisa do Grêmio. Humilhamos! Como diria aquele famoso narrador gaúcho, esmagamos as cores do Grêmio porto-alegrense.
Mas eu digo o seguinte, quem estava certo de verdade, era eu. V de veados! G de gazelas! B de bundões!
Esse time gremista, ou seja lá o que for, se amedrontou com tamanha força e espiritualidade presenciada na noite de ontem na Baixada. O choro, que já começou antes da partida, estendeu-se até a delegacia. Ou seja, levaram chocolate dentro de campo, levaram olé, levaram chapéu e foram ridicularizados pela torcida atleticana, e mais, foram parar na delegacia por agredir jogadores e diretores atleticanos.
Tcheco, Veado com V maiúsculo, e que já amarelou antes mesmo de entrar em campo, não aguentou a pressão e foi expulso por dar piti pra cima do juiz. Ao sair de campo, Mario Celso Petraglia, foi até ele cumprimentá-lo e o que aconteceu? A gazela gremista tentou agredir nosso presidente, da mesma forma que fez com nosso maior ídolo, Alex Mineiro.
O tal Eduardo Costa, já nos corredores que dão acesso aos vestiários, não satisfeito em ser humilhado dentro de campo, esperou escondido atrás de um pilar, nosso excelente Claiton, para agredi-lo pelas costas. E o pior, o bundão gremista correu para o vestiário, com medo da reação que sabia que não aguentaria.
E a torcida gaúcha? Que foi pega com armas de fogo e drogas na entrada da cidade? Vieram preparados para o que? Seja lá o que for, tenho pena por eles não terem presenciados a humilhante derrota do time gaúcho. Aliás, dizem que a polícia apreendeu junto as drogas e armas, alguns cacetetes, mas aparentemente a utilidade deles não seria para brigas, uma vez que os gremistas estavam usando-os como brinquedos para atividades sexuais.
Bom, o Grêmio começou no jogo de ida, lá em Porto Alegre, uma coisa que não conseguiu terminar. Agrediu, chorou, esperneou e deu piti, em ambos os jogos. Suas atitudes no jogo de ida foram tão contundentes, que esperavam uma retaliação aqui. Só que, inteligentemente, nossos jogadores deram a resposta que poderia se esperar de um time com raça e fibra, que é a resposta dentro de campo, vencendo na bola, humilhando, ridicularizando e pisando na tradição gremista.
Com tudo isso, a lição que fica pras bandas do Sul, é: “Não comece nada que você não possa terminar, pois o resultado pode virar-se contra você mesmo.”
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